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Pessuti já tem pré-acordo para baixar pedágio em 30%

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O Governo do Estado j aacute; tem um pr eacute;-acordo com as concession aacute;rias do ped aacute;gio que prev ecirc; a redu ccedil; atilde;o em pelo menos 30% nas tarifas atuais, em troca da prorroga ccedil; atilde;o do contrato de concess atilde;o, que inicialmente venceria em 2017. Os termos do acordo preveem ainda o fim das a ccedil; otilde;es entre o governo e as empresas que operam o servi ccedil;o, e a duplica ccedil; atilde;o de trechos priorit aacute;rios, como os corredores rodovi aacute;rios entre Apucarana a Ponta Grossa; e entre Medianeira, Cascavel e Ponta Grossa.
Caso seja concretizado, o acordo – junto com o fim da multa do Banestado aprovada na quarta-feira (28) pela Comiss atilde;o de Constitui ccedil; atilde;o e Justi ccedil;a do Senado – pode se tornar outro grande trunfo para impulsionar a pr eacute;-candidatura do governador Orlando Pessuti (PMDB) ao governo nas elei ccedil; otilde;es de outubro. Nessa hip oacute;tese, Pessuti marcaria pontos junto ao eleitorado ao ter sucesso naquilo que seu antecessor, o ex-governador Roberto Requi atilde;o (PMDB), fracassou depois de sete anos de mandato no cargo.
Oficialmente o governo, atrav eacute;s do secret aacute;rio de Estado dos Transportes, M aacute;rio Stamm J uacute;nior, confirma apenas que est aacute; – a mando de Pessuti – realizando estudos t eacute;cnicos e jur iacute;dicos para servir de base para negocia ccedil; atilde;o da redu ccedil; atilde;o das tarifas de ped aacute;gios, sem detalhar quais seriam os termos de um poss iacute;vel acordo. Fontes ligadas ao governador, por eacute;m, informam que as conversas preliminares com as concession aacute;rias j aacute; est atilde;o bem adiantadas e em vias de chegar a uma conclus atilde;o nos pr oacute;ximos dias.
Segundo as fontes governistas, a avalia ccedil; atilde;o de Pessuti eacute; que a negocia ccedil; atilde;o – mesmo que agrave; custa de uma prorroga ccedil; atilde;o das concess otilde;es – eacute; a uacute;nica forma de conseguir baixar as tarifas, e ao mesmo tempo livrar o Estado de eventuais passivos, j aacute; que na disputa judicial at eacute; agora o governo tem sido sistematicamente derrotado. Por outro lado, para as concession aacute;rias o acordo tamb eacute;m seria favor aacute;vel, j aacute; que evitaria o risco de uma revis atilde;o das tarifas pela Justi ccedil;a, e garantiria a concess atilde;o por mais um per iacute;odo ainda n atilde;o definido.

Rea ccedil; atilde;o
A possibilidade do acordo j aacute; causou rea ccedil; otilde;es na Assembleia Legislativa, onde o deputado estadual Reni Pereira (PSB) apresentou projeto para alterar o contrato de concess atilde;o, proibindo a sua prorroga ccedil; atilde;o. Pelo contrato atual, a concess atilde;o inicial de 25 anos poderia ser prorrogada por igual per iacute;odo, o que a estenderia at eacute; 2042.
Na quarta-feira, Pereira cobrou a vota ccedil; atilde;o do projeto, que est aacute; parado na Comiss atilde;o de Constitui ccedil; atilde;o e Justi ccedil;a da Assembleia. ldquo;Vai baixar de que maneira? Vai prorrogar quanto? rdquo;, questionou. O deputado afirma que a prorroga ccedil; atilde;o abriria caminho para que as concession aacute;rias adiassem ainda mais as obras de duplica ccedil; atilde;o e melhorias das rodovias, j aacute; postergadas para o final do per iacute;odo de concess atilde;o do atual contrato, depois que o governo Jaime Lerner baixou unilateralmente as tarifas em 1998 e foi obrigado a recomp ocirc;-las por ordem da Justi ccedil;a.

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