Fale com a gente

Geral

Primeira fase poderá começar a funcionar em setembro

Publicado

em

Superintendente das Energias Renováveis de Itaipu, Cícero Bley: A Petrobras encomendou que fizéssemos um condomínio como o da Linha Ajuricaba na cidade de Frederico Westphalen, no Rio Grande do Sul (Foto: O Presente)

Uma empresa de Marechal C acirc;ndido Rondon, a Kohler Biodigestores Ltda, venceu, ontem (16), a licita ccedil; atilde;o para a instala ccedil; atilde;o de biodigestores e gasoduto no Condom iacute;nio de Agroenergia para a Agricultura Familiar da Linha Ajuricaba, em Marechal Rondon.
Com a defini ccedil; atilde;o, o condom iacute;nio passar aacute; a ser concretizado. ldquo;A partir de agora o condom iacute;nio vai efetivamente para o ch atilde;o, se tornando realidade. O recurso j aacute; est aacute; disponibilizado por Itaipu e a estrutura organizacional feita pela Emater est aacute; completamente desenvolvida rdquo;, declara o superintendente das Energias Renov aacute;veis de Itaipu, C iacute;cero Bley.
Segundo ele, a previs atilde;o eacute; de que o condom iacute;nio – por meio do qual haver aacute; produ ccedil; atilde;o de biog aacute;s a partir de dejetos su iacute;nos para a transforma ccedil; atilde;o em energia el eacute;trica – dever aacute; entrar em funcionamento no final de setembro. ldquo;Pelo menos a primeira fase deve estar pronta at eacute; setembro. Ela compreende 15 produtores e a microcentral termoel eacute;trica de biog aacute;s rdquo;, acrescenta. A obra coletiva envolver aacute; um total de 41 propriedades.
Proje ccedil; atilde;o
Nem mesmo saiu do papel, o condom iacute;nio j aacute; est aacute; servindo como refer ecirc;ncia nacional. Conforme o superintendente, a Petrobras j aacute; solicitou o projeto agrave; Itaipu, com o objetivo de replicar o modelo que est aacute; sendo desenvolvido na Linha Ajuricaba. ldquo;A Petrobras, por meio da subsidi aacute;ria chamada lsquo;G aacute;s e Energia rsquo;, encomendou que fiz eacute;ssemos um condom iacute;nio como o da Linha Ajuricaba na cidade de Frederico Westphalen, no Rio Grande do Sul rdquo;, menciona.
O diretor-geral brasileiro de Itaipu, Jorge Miguel Samek, levar aacute; o projeto at eacute; a sede da Petrobras no Rio de Janeiro, na primeira semana de agosto.

Desafio
O principal desafio da implanta ccedil; atilde;o do condom iacute;nio, conforme Bley, est aacute; na aus ecirc;ncia de um modelo pr eacute;-existente. ldquo; Eacute; tudo novo, desconhecido, ningu eacute;m tem a refer ecirc;ncia exata de como deve ser feito. N oacute;s apenas imaginamos o condom iacute;nio, da iacute; se tornar uma realidade constru iacute;da eacute; outro passo fundamental e isso est aacute; acontecendo rdquo;, declara.
De acordo com o representante de Itaipu, os produtores gradativamente v atilde;o se convencendo de que o projeto eacute; para valer porque est atilde;o vendo acontecer. ldquo;O produtor geralmente desconfia de projetos, imaginando que possam ser figuras de governo ou uma ideia estapaf uacute;dica de algum t eacute;cnico. Mas agora est atilde;o vendo acontecer coerentemente. Tanto eacute; que criaram a primeira cooperativa de gera ccedil; atilde;o de energia rural com orienta ccedil; atilde;o de Emater do Paran aacute; rdquo;, diz.

Economia
A instala ccedil; atilde;o da microcentral termoel eacute;trica na localidade, do ponto de vista de Bley, representar aacute; um grande salto na economia rondonense. ldquo;O munic iacute;pio poder aacute; perceber que al eacute;m de ter dejetos, lixo, esgoto, tem a possibilidade de gerar a sua pr oacute;pria energia, alcan ccedil;ando a sustentabilidade, que eacute; o que o mundo inteiro busca hoje. Todo o munic iacute;pio poder aacute; se beneficiar, com melhores servi ccedil;os de aacute;gua, esgoto, lixo, b aacute;sicos de saneamento e essenciais para a qualidade de vida rdquo;, exp otilde;e.

Produ ccedil; atilde;o
O projeto in eacute;dito, que eacute; idealizado pela Itaipu Binacional em parceria com Parque Ecol oacute;gico da Itaipu (PTI), Empresa de Assist ecirc;ncia T eacute;cnica e Extens atilde;o Rural do Paran aacute; (Emater), Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Paran aacute; (Seab) em conjunto com a prefeitura rondonense, visa investimentos na ordem de R$ 2,8 milh otilde;es.
A capacidade de produ ccedil; atilde;o de energia de dois mil quilowatts/hora/ano. ldquo; Eacute; uma quantidade pequena em rela ccedil; atilde;o ao que uma hidrel eacute;trica produz, mas grande em rela ccedil; atilde;o ao que uma atividade rural pode produzir rdquo;, salienta Bley.

Secador
O superintendente acrescenta que no condom iacute;nio ser aacute; instalado um secador de gr atilde;os com fogo indireto, onde os produtores v atilde;o secar a produ ccedil; atilde;o da bacia com uma qualidade superior. ldquo;O secador convencional de fogo com lenha acaba destruindo as propriedades nutritivas dos gr atilde;os ou comprometendo boa parte delas, enquanto o secador do Ajuricaba possibilitar aacute; ao produtor controlar as pr oacute;prias opera ccedil; otilde;es. Isso representa uma lsquo;virada rsquo; na parte de armazenagem. Esta ser aacute; o primeiro uso de energia disponibilizado, sendo que posteriormente haver aacute; um secador de lodo e outros componentes, al eacute;m da gera ccedil; atilde;o de energia, que eacute; o principal rdquo;, afirma.
Uma outra possibilidade, num futuro pr oacute;ximo, ser aacute; a coloca ccedil; atilde;o de um filtro de g aacute;s para que os produtores tenham o biog aacute;s veicular, para substituir o petr oacute;leo (gasolina ou diesel). ldquo;Ainda ser aacute; poss iacute;vel converter motores para uso do g aacute;s produzido e criar um posto na usina, onde ao inv eacute;s do g aacute;s GNV ser aacute; usado o biog aacute;s purificado rdquo;, exp otilde;e.

Copyright © 2017 O Presente