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Quadro eleitoral no Paraná deve ser definido só amanhã

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No PT, somente haverá coligação se ela incluir Osmar como candidato, senão partido lança candidato próprio. ?Firmamos acordo de estarmos todos juntos em uma única coligação ou, eventualmente, em dois palanques para Dilma?, disse o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo (Foto: Arquivo/OP)

Nem mesmo as conven ccedil; otilde;es estaduais do PMDB e PT, realizadas domingo (27) em Curitiba, definiram o confuso quadro eleitoral paranaense. Os convencionais dos dois partidos acabaram delegando para as respectivas Executivas a responsabilidade pela decis atilde;o do rumo a ser seguido nas elei ccedil; otilde;es deste ano.
A tend ecirc;ncia eacute; que a palavra final s oacute; seja dada amanh atilde; (30), prazo final para que os partidos apresentem agrave; Justi ccedil;a Eleitoral suas chapas e candidatos para a disputa de outubro.
Assim como nas uacute;ltimas semanas, toda indefini ccedil; atilde;o segue girando em torno do senador Osmar Dias (PDT), que ainda n atilde;o decidiu se disputa o Governo do Estado com o apoio de petistas e peemedebistas ou se concorre agrave; reelei ccedil; atilde;o em candidatura avulsa.
As lideran ccedil;as de PT, PMDB e PDT fizeram domingo a quarta reuni atilde;o em menos de 24 horas, mas n atilde;o conseguiram concluir as negocia ccedil; otilde;es.
No final da semana passada, a candidatura de Dias ao Pal aacute;cio das Arauc aacute;rias era dada como certa e a expectativa era de que fosse anunciada na conven ccedil; atilde;o petista, inclusive com a presen ccedil;a da presidenci aacute;vel Dilma Rousseff (PT). O cen aacute;rio mudou drasticamente na uacute;ltima sexta-feira (25), quando a c uacute;pula nacional tucana confirmou o senador Alvaro Dias (PSDB) como candidato a vice-presidente na chapa encabe ccedil;ada por Jos eacute; Serra (PSDB).
Osmar Dias j aacute; adiantou que n atilde;o disputar aacute; o governo se a candidatura presidencial do irm atilde;o for confirmada. Ao se aliar com petistas e peemedebistas, Osmar iria garantir palanque no Paran aacute; para Dilma.
ldquo;Estamos num processo de di aacute;logo para construir uma candidatura de unidade, mas n atilde;o se chegou, at eacute; este momento, a uma conclus atilde;o rdquo;, lamentou o governador do Paran aacute;, Orlando Pessuti, ao chegar agrave; conven ccedil; atilde;o do PMDB. ldquo;A tend ecirc;ncia, hoje, eacute; que o senador Osmar Dias n atilde;o dispute. Pelo menos ele colocou a sua dificuldade de car aacute;ter pessoal, seu constrangimento em fazer uma disputa, um enfrentamento pessoal ao seu irm atilde;o rdquo;.
Pessuti, que pleiteia a indica ccedil; atilde;o como candidato ao governo pelo PMDB, mas admite abrir m atilde;o em favor de Osmar, chegou a convocar entrevista coletiva para anunciar o t eacute;rmino das conversas e a sua candidatura. Mas, desistiu, chamado para novas reuni otilde;es.
O ex-governador Roberto Requi atilde;o eacute; um defensor da coliga ccedil; atilde;o com o PDT, apesar das rusgas com Osmar, a quem derrotou por menos de dez mil votos nas uacute;ltimas elei ccedil; otilde;es. ldquo;Com intelig ecirc;ncia tem que optar pela coliga ccedil; atilde;o, o contr aacute;rio disso eacute; tolice, suic iacute;dio pol iacute;tico rdquo;, afirmou em passagem pela conven ccedil; atilde;o. Se Osmar optar pela reelei ccedil; atilde;o ao Senado isoladamente pelo PDT ou em poss iacute;vel coliga ccedil; atilde;o com o PMDB, Pessuti deve ser o candidato peemedebista ao governo.

Coliga ccedil; atilde;o
No PT, a decis atilde;o tomada em encontro regional eacute; de que somente haver aacute; coliga ccedil; atilde;o se ela incluir o PDT e Osmar Dias como candidato ao governo. Se isso n atilde;o for poss iacute;vel, o PT deve lan ccedil;ar candidato pr oacute;prio, provavelmente o ex-prefeito de Londrina Nedson Micheleti. ldquo;Firmamos acordo de estarmos todos juntos em uma uacute;nica coliga ccedil; atilde;o ou, eventualmente, em dois palanques para Dilma rdquo;, disse o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo. ldquo;O importante eacute; que ele (Osmar) vai estar no nosso campo ou como candidato ao governo ou como candidato ao Senado rdquo;. Para o ministro, o objetivo eacute; ter boas alian ccedil;as tanto em acirc;mbito nacional quanto estadual. ldquo;N atilde;o temos nenhum problema de esperar mais um pouco, temos paci ecirc;ncia rdquo;, afirmou.
Bernardo usou tons ir ocirc;nicos para avaliar a indica ccedil; atilde;o de Alvaro como vice de Serra. ldquo;N oacute;s gostamos rdquo;, acentuou. ldquo;Acho que eacute; um candidato adequado para o Serra rdquo;. Segundo ele, o senador ldquo;agrega pouco rdquo; agrave; campanha tucana. ldquo;Mas como eles est atilde;o no sufoco, n atilde;o tinha alternativa rdquo;, disse. Para o presidente estadual do PT, deputado estadual Ecirc;nio Verri, a indica ccedil; atilde;o de Alvaro n atilde;o far aacute; diferen ccedil;a no Paran aacute;. ldquo;Mostra apenas que o PSDB j aacute; jogou a toalha rdquo;, afirmou.

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