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Requião reúne bancada e diz que não apoia Pessuti

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O ex-governador Roberto Requi atilde;o (PMDB) se reuniu pela primeira vez, na ter ccedil;a-feira (27), com a bancada do PMDB na Assembleia Legislativa desde que deixou o cargo, no in iacute;cio de abril, para disputar uma vaga no Senado. E j aacute; nesse primeiro encontro Requi atilde;o partiu para o ataque contra seu sucessor, o governador Orlando Pessuti (PMDB). Furioso com as mudan ccedil;as feitas por Pessuti nos primeiro e segundo escal otilde;es da administra ccedil; atilde;o estadual, o ex-governador afirmou que n atilde;o apoiar aacute; a candidatura do sucessor ao governo nas elei ccedil; otilde;es de outubro.
Segundo parlamentares presentes ao encontro, Requi atilde;o n atilde;o indicou se apoiar aacute; algum dos outros dois pr eacute;-candidatos colocados na disputa – o senador Osmar Dias (PDT) e o ex-prefeito de Curitiba, Beto Richa (PSDB). A tend ecirc;ncia eacute; que ele se dedique exclusivamente a sua pr oacute;pria candidatura ao Senado, liberando seus aliados no PMDB a apoiarem quem quiser.
Boa parte dos deputados peemedebistas n atilde;o esconde o desejo de uma coliga ccedil; atilde;o com o PSDB de Richa, por n atilde;o acreditarem nas chances eleitorais de Pessuti. O pr eacute;-candidato peemedebista tem registrado iacute;ndices de inten ccedil; atilde;o de voto de 5% na disputa pelo governo, bem distante de Richa e Osmar, que lideram a prefer ecirc;ncia do eleitorado. Al eacute;m disso, uma coliga ccedil; atilde;o proporcional com os tucanos facilitaria a reelei ccedil; atilde;o dos 17 deputados estaduais do partido. Pessuti, por eacute;m, aposta no fato de estar no governo como trunfo para crescer nas pesquisas e viabilizar sua candidatura.
Entre as mudan ccedil;as feitas pelo governador na c uacute;pula da administra ccedil; atilde;o estadual que desagradaram Requi atilde;o est atilde;o a demiss atilde;o de Luiz Carlos Delazari da Secretaria de Seguran ccedil;a P uacute;blica, e a troca de comando na Copel. Al eacute;m disso, o ex-governador n atilde;o se conforma com a postura conciliadora de Pessuti em quest otilde;es como o da multa cobrada do Paran aacute; pela Uni atilde;o por conta da d iacute;vida do Estado com o banco Ita uacute; originada da privatiza ccedil; atilde;o do Banestado; e as negocia ccedil; otilde;es com as concession aacute;rias de ped aacute;gio para redu ccedil; atilde;o das tarifas – problemas esses que Requi atilde;o n atilde;o conseguiu resolver por sua atitude intransigente.

Pesquisa
O l iacute;der do governo na Assembleia, deputado Luiz Cl aacute;udio Romanelli (PMDB), minimiza as diverg ecirc;ncias entre Requi atilde;o e Pessuti. Romanelli alega que Requi atilde;o eacute; ldquo;muito emotivo rdquo;, e que acabar aacute; apoiando a candidatura de Pessuti ao governo. O deputado mant eacute;m a avalia ccedil; atilde;o de que Pessuti s oacute; n atilde;o ser aacute; candidato se n atilde;o quiser, j aacute; que a decis atilde;o do PMDB em seu favor est aacute; consolidada. ldquo;Ele lidera o PMDB e tem meios para articular sua candidatura. Est aacute; trabalhando 24 horas por dia para isso rdquo;, diz.
Romanelli admite que o melhor para os deputados seria uma coliga ccedil; atilde;o com outro partido, mas que deve prevalecer a quest atilde;o estadual. ldquo;A l oacute;gica da pol iacute;tica eacute; que a prioridade eacute; para a candidatura majorit aacute;ria. Aos deputados eacute; imposto o sacrif iacute;cio rdquo;, afirma.
O l iacute;der governista diz que o PMDB deve fazer uma pesquisa eleitoral no final de maio que deve orientar as decis otilde;es do candidato e do partido, e que Pessuti tem condi ccedil; otilde;es e tempo para crescer nas inten ccedil; otilde;es de voto para o governo. ldquo;A superestrutura do governo tem capitalaridade. Acho que ele vai ter um crescimento r aacute;pido rdquo;, prev ecirc;.

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