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Uma ameaça à paz. Trump prepara-se para reconhecer Jerusalém como capital

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Era uma promessa de campanha, mas não recolhe consenso nem entre os norte-americanos. Trump deve anunciar esta quarta-feira a transferência da embaixada norte-americana de Telavive para Jerusalém.

A Casa Branca considera que o reconhecimento de Jerusalém reflete a realidade histórica da Cidade Santa. Altos-responsáveis da administração Trump desdobraram-se em explicações pelas agências internacionais confirmando que Donald Trump se prepara para cumprir uma promessa eleitoral e reconhecer Jerusalém como à capital de Israel.

Os Estados Unidos passam a ser o único país do mundo a reconhecer o estatuto da cidade sagrada para judeus, cristãos e muçulmanos. O discurso do presidente norte-americano está marcado para as 18h00 (hora de Lisboa).

O passo seguinte, garantem os responsáveis da administração Trump, será o de anunciar a transferência da embaixada norte-americana num processo que poderá demorar vários anos. Um alto-quadro do departamento de estado explica que há cerca de mil pessoas a trabalhar na embaixada em Telavive e que vai levar tempo, três a quatro anos, até encontrar um local espaçoso e seguro, projetar e construir o novo edifício.

Esta terça-feira à noite Donald Trump pegou no telefone e comunicou aos líderes da região a intenção de transferir a embaixada. Do presidente da Autoridade da Palestina, Mahmoud Abbas, Trump ouviu um alerta de que a mudança pode ter consequências perigosas.

Ao aviso de Abbas seguiram-se uma série de reações do mundo muçulmano que teme que a decisão de Washington incendeie a região minando os esforços de paz entre Israel e a Palestina. Ankara ameaça romper ligações com Israel se Jerusalém for reconhecida como capital pelos Estados Unidos.

Com informações TSF

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