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Vídeo mostra momento em que tubarão ataca turista

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O Instituto de Medicina Legal (IML) liberou na manhã desta quarta-feira (24), o corpo da estudante paulistana Bruna Gobbi, 18 anos, morta após um ataque de tubarão na Praia de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, na última segunda (22).

O pai da jovem, Valdir Gobbi, que foi ao local para a liberação, ficou muito abalado. O corpo deve deixar o Recife entre 10h30 e 11 horas, seguindo para Escada, na Zona da Mata Sul pernambucana, onde será velado. O enterro de Bruna Goggi está previsto para às 14 horas, no Cemitério São Luís, no município, onde mora parte da família da vítima.

O laudo divulgado na tarde de terça-feira (23) pelo Hospital da Restauração (HR), onde Bruna faleceu, informa que a paciente chegou à unidade por volta das 15 horas da segunda, com uma mordida de tubarão na perna esquerda e em choque hipovolêmico, caracterizado pela perda de grande volume de sangue.

A jovem já havia tido duas paradas cardiorrespiratórias antes da admissão no HR, sendo uma na UPA da Imbiribeira, para onde ela foi levada primeiro, e outra na ambulância. A terceira aconteceu no hospital. Bruna teve a perna amputada acima da coxa esquerda e foi mantida na UTI respirando com ajuda de aparelhos e tomando drogas vasoativas, além de outros medicamentos para controle do choque hipovolêmico.

Ela evoluiu para uma parada cardiorrespiratória irreversível e morreu por volta das 23h30, sendo encaminhada para o IML na mesma noite. Na terça, o comerciante Davi Leonardo Alves, tio de Bruna que mora em Olinda, foi ao IML e disse à imprensa que a família vai processar o governo estadual, usando o argumento que o Corpo de Bombeiros alertou apenas sobre a corrente marítima e não sobre o risco de ataque de tubarão.

A corporação negou a denúncia, afirmando que informou sobre ambos os perigos três vezes, e falou que não pode prender nem tirar ninguém da água à força. Os bombeiros informaram que no socorro foi utilizado o “sharkshield” para afastar os tubarões. O equipamento emite ondas eletromagnéticas de 20 a 30 metros de distância e o barulho incomoda o bicho, fazendo com que se afaste. 

Bruna foi a primeira mulher a morrer após ser mordida por um tubarão no estado, desde que os ataques começaram a ser contabilizados pelo Comitê Estadual de Monitoramento de Incidentes com Tubarões (Cemit).

Veja o vídeo do ataque:



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