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Marechal Atenção!

Adapar alerta sobre sementes de origem chinesa não encomendadas; Marechal Rondon já recebeu pacotes

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(Foto: Divulgação)

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) está alertando a população paranaense sobre o recebimento de pacotes de sementes como “brindes” de produtos comprados pela internet, ou até sem a realização de qualquer encomenda, uma vez que tais sementes podem trazer consigo pragas, doenças e plantas daninhas que não existem no país, capazes de causar graves prejuízos à agricultura e ao meio ambiente.

Até quinta-feira (18), os fiscais da Adapar recolheram três pacotes de sementes, que serão encaminhados ao Ministério da Agricultura. Dois vieram da região de Curitiba e um da região de Paranavaí. Nos três casos, as pessoas relataram que a origem do pacote é chinesa, e não se sabe a razão do envio. Uma delas, segundo a Adapar, havia realizado uma compra pela internet no ano passado e agora recebeu apenas as sementes, da mesma origem.

Já nesta sexta-feira (18), o fiscal agropecuário da Adapar de Marechal Cândido Rondon, Anderson Leminska, informou que o município recebeu algumas amostras destas sementes, que estariam vindo com encomendas da China. Ele faz um alerta para a população rondonense e da região para que em caso de receber esses pacotes para que não plantem ou joguem fora. “Orientamos para que entreguem na Adapar. Pode conter pragas que o Brasil é livre”, ressalta.

 

ANÁLISES

O coordenador do Programa de Certificação, Rastreabilidade e Epidemiologia Vegetal da Adapar, Juliano Farinacio Galhardo, reforça o alerta para que as sementes não sejam plantadas, mesmo que pareçam estar sadias. “Muitas das pragas e doenças que elas podem conter são invisíveis a olho nu, e somente podem ser detectadas por meio de análises laboratoriais. Por isso, a importância de serem entregues à Adapar ou ao Ministério da Agricultura para providenciar as análises e o descarte adequado, a fim de evitar a introdução de novas pragas no Estado”, explica.

Os exames laboratoriais para identificar as espécies e eventuais patógenos presentes no material serão realizados pelo Ministério da Agricultura.

 

CONSEQUÊNCIAS

De acordo com Renato Rezende Young Blood, gerente de Sanidade Vegetal da Adapar, a introdução de novas pragas em áreas onde elas não ocorrem acarreta aumento nos custos de produção, maior contaminação ambiental, devido a eventual necessidade de controle com agrotóxicos, e pode trazer ainda restrições ao comércio dos produtos vegetais. “Isso gera impacto direto nas cadeias de produção vegetal e, consequentemente, na economia do Estado. Portanto, contamos com a colaboração de todos, seguindo as orientações da Adapar e do Ministério, a fim de proteger nossa agricultura”.

 

(Fotos: Divulgação)

 

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