Joni Lang
Professores, servidores e estudantes durante passeata pelas principais ruas de Marechal Rondon, ontem (18)
Professores, diretores, servidores de colégios estaduais e de universidades estaduais participaram, na tarde de ontem (18), em Marechal Cândido Rondon, de uma passeata que contou com a presença de centenas de pessoas. A mobilização, que teve saída da Praça Willy Barth rumo ao centro da cidade, incluiu, ainda, a presença de integrantes de grêmios estudantis, que se somam às lutas dos professores e funcionários da Educação do Paraná contra as medidas de austeridade previstas no pacote de projetos do governo estadual, conhecido como pacotaço, que visa equilibrar as contas do Estado.
A passeata partiu da Avenida Maripá, passou pela Rua Sergipe e seguiu pela Rua Sete de Setembro, com parada em frente ao escritório do deputado estadual Elio Rusch, bastante criticado pela classe por ser um dos 34 parlamentares que votaram a favor de transformar o plenário da Assembleia Legislativa em comissão geral para votação do pacotaço. No local e durante a passeata os professores criticaram a postura de Rusch e do deputado José Carlos Schiavinato, que também foi a favor da votação dos projetos do governo em comissão geral. Os manifestantes seguiram pela Avenida Rio Grande do Sul e retornaram à praça pela Avenida Maripá.
Além de profissionais rondonenses, os professores mostraram unidade com a participação de caravanas das cidades de Mercedes, Nova Santa Rosa, Pato Bragado, Quatro Pontes, Santa Helena e Toledo. O movimento também contou com a presença de professores e servidores do campus rondonense da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), de líderes da Associação dos Docentes da Unioeste (Adunioeste) e da APP-Sindicato.
O objetivo da mobilização dos professores e apoiadores é a anulação dos projetos e apresentação de um projeto que contemple os direitos da classe. Uma reunião está marcada para hoje (19) entre o secretário- chefe da Casa Civil, Eduardo Sciarra, e representantes da APP-Sindicato, em Curitiba, que devem iniciar a negociação de uma extensa pauta de reivindicações.
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