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Alunos desenvolvem projetos científicos pensando no futuro

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Na Feira de Paranaense de Ciência e Tecnologia 2019, em Cascavel, estudantes apresentaram seus projetos, entre eles a pesquisa científica (Foto: Divulgação)

Pesquisa científica para o controle do uso de agrotóxicos e novas tecnologias para resgate em situações de catástrofes naturais são alguns dos projetos desenvolvidos por alunos da rede estadual de ensino e apresentados na Feira de Paranaense de Ciência e Tecnologia (Feparcit) 2019, realizada em Cascavel.

Quando tinha 11 anos, a estudante Emanoely Loblein de Sousa, hoje com 16 e no 3° ano do Ensino Médio, entrou no Clube de Ciências do Colégio Estadual Jardim Porto Alegre, em Toledo, onde estuda até hoje. Foi lá que ela teve os primeiros contatos com a produção científica e despertou a paixão pela pesquisa.

“Foi durante as aulas que eu me apaixonei pelo mundo da ciência e da pesquisa e decidi que é isso que eu quero para minha vida: pesquisar coisas novas, principalmente para combater o uso excessivo de agrotóxicos”, contou.

Foi com esse pensamento que Emanoely desenvolveu o projeto “Uso de diferentes concentrações de Uva-do-Japão (Hovenia dulcis) no controle do fungo C. Gloeosporioides no Capsicum baccatum Var. pendulum”. Depois de quatro anos de pesquisas e testes, a estudante descobriu que a folha da Uva-do-Japão é a mais eficaz no controle. “O mais importante é que não precisamos de nenhum componente químico para diminuir os casos desse fungo”, disse.

 

Feira

A Feira Paranaense de Ciência e Tecnologia (Feparcit) é voltada para a apresentação de trabalhos de iniciação científica de alunos do Ensino Médio, tanto de escolas públicas quanto particulares. Os projetos são apresentados por meio de banners, diários de bordo e protótipos. Nessa edição foram cerca de 80 trabalhos selecionados e avaliados por profissionais de diversas áreas. Os participantes da Feparcit concorrem a prêmios que vão desde troféus até bolsas de pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

 

Robô explorador

Com o objetivo de ajudar o trabalho das equipes de resgate em casos de catástrofes, os estudantes Leonardo Henrique Rodrigues dos Santos e Bruno Valini da Silva, do 3° ano do Ensino Médio do Colégio Estadual Machado de Assis, em Sertanópolis, no norte do Paraná, desenvolveram o projeto Robô Explorador. Trata-se de um robô autônomo que tem como missão mapear regiões atingidas por catástrofes naturais e diminuir potenciais casos de risco à integridade física dos socorristas.

“Durante essas feiras aprendemos com a troca de conhecimento, com o relacionamento com outras pessoas e também temos a oportunidade de apresentar nossos projetos para pessoas que, assim como nós, têm o mesmo interesse pela ciência. Além disso, os orientadores dão dicas valiosas de como melhorar nossos projetos”, contou Henrique, que também participa da Sala de Recursos para alunos com Altas Habilidades/Superdotação na Escola Estadual Monteiro Lobato, também em Sertanópolis.

 

Robótica

Durante a Feira de Paranaense de Ciência e Tecnologia também aconteceu a 6° edição do Desafio CEEP de Robótica. Os dois eventos foram promovidos pelo Centro Estadual de Educação Profissional Pedro Boaretto Neto, em Cascavel, na Technovação.

O Desafio de Robótica contou com a participação de estudantes do Ensino Técnico, Superior e amantes da robótica. A competição teve cerca de 180 equipes inscritas, que somaram mais de 400 competidores em quatro modalidades: Robô Sumô, Robô na Corda, Seguidor de trilhas e Arena Bluetooth. Os melhores de cada categoria são premiados com troféus e medalhas.

 

Com AEN-PR 

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