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Municípios Rebaixamento dos sinais vitais

Cerca de 40 minutos depois de ser declarada morta, bebê volta à vida no HU em Cascavel

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(Foto: José Fernando Ogura/AENPr)

Na última quinta-feira (02), um caso surpreendente ocorreu no Hospital Universitário do Oeste do Paraná (HU), em Cascavel. Na segunda-feira, 29 de novembro, deu entrada no Pronto-Socorro uma criança de um mês e 15 dias, a qual nasceu no Rio Grande do Sul.

Apesar do parto ter ocorrido no Estado gaúcho, os pais da garotinha são moradores de Sede Alvorada, distrito de Cascavel. Na chegada à Casa Hospitalar, a bebê apresentou uma parada cardiorrespiratória, mobilizando grande aparato médico.

O caso, conforme repassado à reportagem, era considerado grave, pois a menina nasceu prematura, com 35 semanas, e ainda não havia ganhado peso considerável.

Felizmente, após o esforço da equipe, o quadro foi revertido, e a pequena reestabeleceu os batimentos cardíacos.

Enquanto os médicos ainda buscavam entender o que havia ocorrido com a paciente, foram surpreendidos por uma nova parada do coração, a qual também demandou o trabalho árduo da equipe.

Após a nova estabilização, a criança foi encaminhada à UTI (Unidade de Terapia Intensiva) Pediátrica, onde a equipe especializada já a aguardava.

As informações são de que a garotinha havia apresentado dificuldades no desenvolvimento psicomotor, assim, nasceu com algumas condições complicadas, as quais podem ser as causas das paradas cardíacas.

Um pouco mais tarde, a bebê apresentou uma terceira parada cardiorrespiratória, a qual, a princípio, não foi revertida.

Conforme o HU, às 17h45, o médico que cuidava do caso teria confirmado o óbito da menina, sendo que não havia mais sinais vitais. Desta forma, todos os procedimentos de reanimação e auxílio à vida foram interrompidos.

Mesmo com o “suposto falecimento”, a pequenina seguiu no leito hospitalar, sendo que foi coberta com uma manta, até que os pais fossem comunicados e pudessem vê-la.

Como confirmado pela assessoria do hospital, os pais chegaram a ser informados sobre a morte da filha, entretanto, após aproximadamente 40 minutos da “constatação da morte”, os sinais vitais retornaram e os atendimentos voltaram a ser prestados.

Após tomar conhecimento do fato, a equipe da CGN entrou em contato com o HUOP, para buscar maiores informações sobre o que teria ocorrido.

Conforme repassado, após o médico não encontrar mais sinais vitais, foi iniciado o protocolo de morte, o qual exigiria a espera de aproximadamente seis horas para a constatação oficial. Neste período, a paciente teria ficado no leito hospitalar onde estava sendo atendida.

Para a direção médica, a menina não morreu e voltou à vida, mas, sim, teve um quadro de hipotermia e rebaixamento dos sinais vitais, mas não chegou a falecer.

O fato é tratado pelo termo ‘morte aparente’, sendo que os fortes remédios teriam baixado os sinais vitais da garotinha e junto ao quadro de hipotermia, que é uma forma do próprio corpo proteger a pessoa, os batimentos ficaram praticamente nulos.

A reversão ocorreu após os remédios perderem parte do efeito e a menina, mesmo não sendo assistida, estar aquecida, enrolada no cobertor, assim, saindo do quadro de hipotermia.

Conforme a assessoria, a criança segue sendo acompanhada pela UTI Pediátrica e apresenta quadro estável, com auxílio dos aparelhos.

Os médicos afirmam que a condição clínica ainda é grave, sem melhoras ou pioras, entretanto, toda a estrutura médica está sendo prestada para que ela consiga melhorar e evoluir para uma alta hospitalar.

 

Com CGN

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