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Cuidados evitam perdas na colheita de milho safrinha

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Com a última etapa do processo produtivo do milho safrinha se iniciando, alguns cuidados para a adoção de técnicas visando a diminuição de perdas na hora da colheita são de total importância.

Segundo o engenheiro agrônomo Diego Augusto Storch, da Copagril – unidade Marechal Cândido Rondon, a regulagem da máquina e a velocidade da operação são os fatores que mais impactam em perdas durante a colheita. “Por isso, é importante adequar a velocidade da colheita com a capacidade de processamento da máquina, pois velocidade acima da ideal acarreta em perda com milho ainda no sabugo e também grãos de milho soltos em meio à palhada, que não são separados durante o processo”, explica.

Além disso, o manejo da cultura durante o ciclo, como aplicação de herbicidas, inseticidas e fungicidas, favorece o estabelecimento e o desenvolvimento das plantas, aumentando o rendimento e diminuindo perdas durante a colheita.
Outro fator importante a ser respeitado, pontua o agrônomo, é a umidade do grão na hora da colheita. “No início da operação da colheita é de vital importância fazer uma amostragem na área colhida e contabilizar as possíveis perdas”, orienta o profissional. O limite tolerável de perda após a amostragem é de no máximo 1,5 saca por hectare. Valores superiores a este, segundo Storch, são considerados prejuízos.

De acordo com Eno Pedde, associado da Copagril, é muito importante o planejamento antecipado, associado à tecnologia durante o processo produtivo. “Todas as etapas do cultivo devem ser feitas corretamente, evitando perdas desde o plantio e principalmente durante a colheita”, declara o produtor, que tem grande preocupação com esse quesito e busca cada vez mais adotar medidas para conter as perdas.

Pedde, que é de Linha Esquina Guaíra, interior rondonense, deu início à colheita em suas lavouras na semana retrasada.

 

Com assessoria

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