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Nova residente no Biopark busca alinhar produtividade e bem-estar animal

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(Foto: Divulgação)

Garantir o bem-estar animal em todo o processo produtivo ainda é um desafio para alguns setores. Na suinocultura, por exemplo, o transporte é considerado o momento de maior estresse para os animais até mesmo levando a perdas significativas. A LebenLOG, nova residente no Biopark, desenvolveu o Transpork, um método de monitoramento do transporte de suínos em fase de terminação que tem como foco alinhar produtividade com bem-estar animal.

Criada em Londrina no ano de 2019, a startup está em fase de desenvolvimento e tem por objetivo oferecer uma visão sistêmica do processo logístico de cargas vivas de animais de produção. “A empresa surgiu de uma dor que nós percebemos. Ainda há muitos suínos que chegam mortos ou machucados nos frigoríficos e isso gera prejuízos para os produtores e também para as indústrias. É difícil corrigir esse problema pela falta de um método de controle, hoje existem tecnologias dentro da granja e dentro da indústria, mas o transporte ainda é uma grande lacuna”, explica Vitor Hugo Pereira, estudante de veterinária, que é sócio da empresa ao lado da colega Luiza Munhoz e do engenheiro mecânico Luiz Antônio Fernandes.

O Transpork já está sendo testado em uma empresa especializada na produção e transporte de suínos localizada em Piraí do Sul, Paraná. Por meio de um sistema embarcado na carroceria do caminhão é possível monitorar toda a viagem, dando informações como tempo de embarque e desembarque, freadas e curvas bruscas, paradas desnecessárias, tempo de viagem e densidade da carga.

“Com o sistema conseguimos gerar um relatório onde é possível ter dados de padrões de comportamento, apontando se o problema está na rota, horário, motoristas ou fatores externos. Além de entregar um relatório com os principais eventos ocorridos na viagem, entregamos um plano de melhoria continua para que a nota de bem-estar fique sempre alta”. explica Vitor. Atualmente a empresa atua também em pesquisas para expansão para outras fases desta cadeia produtiva, assim como para outros animais de produção, como bovinos e aves.

No Biopark a empresa busca crescimento e possibilidades de desenvolvimento do produto estando inserida em uma das maiores regiões produtoras de suínos do país. “Um dos principais fatores que despertou nosso interesse em vir para o Biopark foi saber que o Parque se localiza em uma região muito interessante, onde o nosso cliente está. Acreditamos que estar aqui e vivenciar a troca de informação incentivada pelo Biopark vai acelerar nosso crescimento”, comenta Luiza. A partir de janeiro, um dos sócios, Vitor, vai mudar para Toledo para atuar diretamente na região.

 

Com assessoria

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