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Municípios Automação Comercial e Industrial

Obras inteligentes abrem nova era de oportunidade

A partir da pandemia, automação passou da condição de supérflua a necessidade

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(Foto: Anderson Pereira Fotografias)

A pandemia do novo coronavírus serviu como um divisor de águas para dar mais notoriedade a uma tecnologia cada vez mais requisitada pelas pessoas: a automação residencial e comercial, popularmente conhecida como obras inteligentes. Diante deste novo momento, a Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Cascavel (AEAC), juntamente com o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (CREA-PR), realizou nos dias 16 e 17 deste mês, o curso sobre Automação Comercial e Industrial, ministrado pelo engenheiro eletrônico Fábio Costa, de Americana (SP), tendo como convidado o engenheiro de controle automação, Leandro Lecheta (Future Home), de Cascavel. O curso ocorreu no auditório do Sinduscon Paraná Oeste. A participação era garantida por meio da doação de um quilo de alimento não perecível. Todos os alimentos arrecadados serão repassados a uma entidade carente do município.

As principais vantagens da automação, na ótica de Fábio Costa, seja ela em residência ou no comércio, são praticidade, mobilidade e conveniência. No primeiro dia de curso, foram apresentadas as soluções de automação, como controle de iluminação, persianas, aspiração central, piso aquecido, ar-condicionado, sistema de áudio e vídeo, tudo por acesso remoto via smartphone ou tablet e por controle de voz.

“A automação se resume em facilidade, em tornar a vida do cidadão mais funcional”, resume. O desafio, conforme ele, é o de proporcionar uma interação com o usuário mais simples e intuitiva possível. O curso também é uma oportunidade para desmistificar conceitos em torno dos assistentes virtuais. “Não apenas adquirir uma assistente de voz. Para ter o controle e comando sobre a casa ou comércio, é preciso de um sistema de automação”.

A partir da pandemia, a automação passou da condição de supérflua à necessidade. Sobre a automação comercial, essa tecnologia possibilita avanços em bares e restaurantes, clínicas, academicas, templos, igrejas, com controle de temperatura em diversos ambientes, iluminação, entre outros recursos. Projetos também já foram implantados em hotéis, salas de convenção, de reunião e no setor corporativo, com telão, painel de led, distribuição de áudio e vídeo pelo ambiente.

O engenheiro de controle automação, Leandro Lecheta, formado em 2006 pelo Centro Universitário FAG, é pioneiro na implantação do sistema em Cascavel. “Naquela época, a automação era muito difícil e só era realidade em grandes centros como São Paulo, Brasília e Rio de Janeiro”. De acordo com Lecheta, Cascavel contava com uma obra por ano com esse conceito, a partir de 2007. “É uma área que tenho paixão, desde o primeiro ano de faculdade, em 2001”. A primeira empresa de automação residencial se instalou no Brasil em 1999.

O presidente da AEAC, arquiteto urbanista Ricardo Ceola, defende a presença da automação desde a concepção do projeto. “A pandemia acelerou esse processo envolvendo esta nova tecnologia, antecipando de 10 para 2 anos a adesão e implementação das obras inteligentes”.

Engenheiro eletricista desde 1986 e formado pela Universidade de Mogi das Cruzes, Antônio Roberto Galbiatti, marcou presença no curso e destacou a necessidade do constante aprimoramento. “Somente a busca pelo conhecimento e o entendimento sobre as novas tecnologias nos tornará mais competitivos diante de um mercado altamente exigente”. Para ele, a tendência é de o cliente procurar o máximo de conforto em casa para si próprio e para a família.

A arquiteta urbanista Natália Portela, formada no fim de fevereiro deste ano pela Unipar, enxerga as obras inteligentes como o primeiro passo em direção ao futuro. “Como profissionais, precisamos estar atentos e dominar esses recursos cada vez mais solicitados pelos nossos clientes”. Segundo ela, a atualização regular é uma necessidade nos tempos atuais.

Com assessoria

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