Fale com a gente

Municípios Campanha solidária

Rainha da ACJC realiza doação de máscaras e alimentos

Publicado

em

(Foto: Divulgação)

Simone Hoffmann, atual Rainha da Associação dos Comitês de Jovens da Copagril (ACJC), está transformando retalhos em boas ações. Ela, que é empresária do ramo de confecções e tem atelier em Pato Bragado, aproveitou os retalhos e sobras para fazer máscaras, que são doadas para ajudar na prevenção do coronavírus (Covid-19). A ideia agradou e a ação ganhou força também com a arrecadação de alimentos e agasalhos que serão enviados para famílias carentes.

Com as ações de quarentena e por conseguinte a restrição nas atividades, Simone aproveitou para organizar o atelier, foi quando juntou uma grande quantidade de retalhos e sobras e então “a lâmpada da ideia acendeu” e ela decidiu fazer máscaras para doação. “Na segunda-feira, após o domingo de Páscoa resolvi que produziria máscaras para doar a quem não tem condições de comprá-las ou àqueles que tem dificuldade de encontrar as máscaras”, explica Simone.

A ideia começou pequena, as primeiras ficaram paradas ainda mesmo antes da Páscoa, mas com as mudanças na região e a demanda crescente, a ação ficou cada vez maior e ela já conseguiu fornecer mais de 310 máscaras. “No começo era só eu, mas como a procura foi grande eu não venci mais fazer sozinha, resolvemos para a produção no atelier e a minha funcionária também se dedicou e ajudou na ação”, descreve. Os materiais utilizados são retalhados de tecidos utilizados na produção de pijamas e os elásticos da produção de lingeries, que proporcionam mais conforto que os elásticos tradicionais.

 

ALIMENTOS E AGASALHOS

A representante da beleza feminina a ACJC ficou surpresa com a aceitação do projeto social e também conseguiu ampliar a arrecadação. “O meu intuito era produzir e doar 100 máscaras, para quem precisava e não podia comprar ou quem não estava encontrando. A ideia de trocar por alimentos veio depois que realizei uma publicação nas redes sociais e um cliente deu a ideia da trocar máscaras por alimento – claro, a troca para quem pudesse doar”, relata Simone.

“Já distribuímos 312 máscaras, triplicamos a proposta inicial de 100. As doações continuam chegando, são alimentos, produtos de higiene e agasalhos para o frio que está chegando. O projeto continuará até 4 de maio, quando vamos repassar as doações ao CRAS do município de Pato Bragado, que entregará para a famílias carentes”, conta Simone.

 

CONFIRA O DEPOIMENTO NA ÍNTEGRA

“Tudo começou depois do dia 16 de março, quando nos telejornais se ouvia falar de um novo vírus. Dias depois, a partir de um decreto municipal que foi pedido a obrigatoriedade do fechamento do comércio não essencial e o início da quarentena, comecei a prestar atenção nos noticiários e saber mais sobre esse novo vírus, o coronavírus. E foi nesse momento que eu vi em um programa televisivo sobre o uso e a importância da máscara na prevenção. Então, faltando dois dias para o fim da quarentena, entediada em casa, resolvi fazer uma faxina na loja, nos estoques de tecidos e materiais que não teriam mais uso. Então, foi separando e no final deram 3 sacolas grandes de retalhos e quando vi aquele material me deu uma dó, com estampas lindas. Guardei novamente e na mesma noite, já deitada a lâmpada da ideia acendeu na minha cabeça e veio um “vou fazer máscara para doar”. No outro dia foi no atelier cortei tecido para produzir 10 máscaras, mas fiz só três. Eu parecei e pensei, “nossa região está longe para se preocupar com o uso da máscara, a gente nem vai precisar usar”, mas começaram a surgir casos na região então parei e pensei “vamos precisar”. Na segunda, após o domingo de páscoa resolvi que ia produzir as máscaras e então me veio a ideia de produzir e doar para quem não tem condições de compras ou tem dificuldade de encontrar as máscaras.

Os materiais utilizados são retalhados de tecidos (malhas de poliviscosi) utilizados na nossa produção de pijamas e os elásticos da produção de lingerie, que são mais confortáveis que o tradicional. No começo era só eu, mas como a procura logo foi grande e eu não venci mais fazer sozinha, resolvemos parar a produção e nos dedicarmos só as máscaras, aí a minha funcionária também se dedicou à campanha e ajudou. Ela ajudava a costurar.

O meu intuito era produzir e doar 100 máscaras para quem precisava e não podia comprar ou quem não estava encontrando. A ideia de trocar por alimentos veio depois. Fizemos uma publicação nas redes sociais e um cliente lá de Santa Catarina comentou sobre a ideia da troca de máscaras por alimento para as famílias carentes. Faríamos as 100 primeiras e depois a troca por alimentos, produtos de higiene ou até agasalhos.

Fiz um vídeo de divulgação e não imaginava que haveria tanta procura, tantas pessoas que abraçariam a causa e também as doações.

Até dia 22 distribuímos 312 máscaras, triplicamos e eu não acredito que conseguimos tanto. As doações continuam chegando, alimentos e agasalhos e ainda não contamos tudo. O projeto continuará até 04 de maio, quando repassaremos as doações ao CRAS do município de Pato Bragado.

Quem tiver interesse é só chegar na loja com a doação. Caso não tenhamos mais máscaras, vamos informar quando disponível. Quando tivermos determinada quantia.

Quero aproveitar para agradecer as clientes que ajudaram, que estão sendo compreensivas, e principalmente ao povo bragadense, que está ajudando nesta causa tão bacana, levando as doações para ajudar famílias carentes do município”.

 

Com assessoria

Clique aqui e participe do nosso grupo no WhatsApp

Copyright © 2017 O Presente