Segue impasse entre servidores e direção do Consamu

Prefeitos da região que fazem parte do Consórcio Intermunicipal Samu Oeste (Consamu) estiveram reunidos nesta semana, em Cascavel, para discutir a ameaça da paralisação dos serviços por conta de uma possível greve de funcionários que vem sendo cogitada nos últimos dias.

Segundo o diretor-geral do Consórcio, José Peixoto da Silva Neto, “o Consórcio, na verdade, já tinha ajustado com o sindicato o índice de 2%, conforme o próprio sindicato negociou com outras categorias aqui da cidade [Cascavel]. Todavia, nossa divergência não é em relação ao índice e, sim, que o Consórcio desconte o Imposto Sindical e a Contribuição Confederativa sem a anuência desses trabalhadores”, explica.

Para que isso ocorra, existe a necessidade da adesão completa dos trabalhadores. “O Consórcio entende que para que haja esse desconto teria que ter autorização expressa dos trabalhadores. Então essa é a divergência. Nós entendemos que não vai ser suprida ou resolvida na mesma negociação direta com o sindicato”, ressalta o diretor-geral.

José Peixoto solicitou uma reunião com o Ministério Publico do Trabalho para que possa interferir no caso e intermediar a negociação. “Nós já solicitamos uma reunião junto ao Ministério Público do Trabalho, que seria para intermediar essa negociação que não está avançando”, finaliza.

A expectativa é de que essa audiência de conciliação aconteça no início de agosto.

O diretor-geral do Consórcio descarta a possibilidade de uma paralisação dos servidores, o que poderia comprometer os serviços de urgência e emergência que são prestados aos municípios da região, incluindo Marechal Cândido Rondon.