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Universidade possui papel fundamental no incentivo à cultura de inovação e do empreendedorismo

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(Foto: Divulgação)

Uma ideia que surgiu no ambiente da universidade e se transformou em um negócio promissor no setor de tecnologia. A experiência foi compartilhada pelo diretor da empresa AIS, Yuri Sefrin, durante a live “Qual o papel das universidades no fomento da cultura da inovação e do empreendedorismo?”, promovida pelo Parque Tecnológico Itaipu (PTI-BR), na última quarta-feira (26).

Complementaram a conversa o coordenador geral do Núcleo de Inovações Tecnológicas (NIT) da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), Selmo José Bonatto; O executivo de Negócios da Agência PUC de Inovação, Enelvo Martinelli, e o coordenador da Incubadora Santos Dumont, Pedro Sella.

Segundo Yuri, a oportunidade para a criação da empresa surgiu enquanto a equipe, formada por alunos de cursos de engenharias e ciência da computação da Unioeste, realizava atividades de pesquisa no Centro de Competência em Estrutura de Barragens (EB.DT), no PTI. Foi aí que decidiram concorrer a uma das vagas de pré-incubação no edital da Incubadora Santos Dumont, em 2014.

“Estar em um ambiente que permitiu colocar nosso conhecimento acadêmico em prática, aliado com o incentivo para a viabilização do nosso negócio fez toda a diferença”. Detalhou Sefrin.

Ainda de acordo com Yuri, com apoio da incubadora do PTI, a proposta de negócio inicial – idealizada para atender o seguimento turístico, foi amplamente testada e reformulada para, atualmente, contar com novos produtos e atender outros setores, especialmente as indústrias.

Selmo José Bonatto, afirmou que as universidades públicas levaram um certo tempo para “entender que o perfil profissional exigido pelo mercado mudou e que era preciso se reinventar na preparação dos egressos para essa nova realidade”, explicou.

Bonatto destacou ainda que as instituições de ensino públicas enfrentam muitos desafios na viabilização de incentivos à cultura do empreendedorismo, mas que a parceria com empresas e apoio do governo para a geração de patentes, ideias inovadoras e outras entregas são de extrema importância para a comunidade acadêmica e a sociedade em geral.

Já o executivo de Negócios, Enelvo Martinelli, que atua no Ecossistema de Inovação da PUCPR, acredita que é preciso mostrar os caminhos do empreendedorismo e as possibilidades de empreendimentos para atrair a atenção dos estudantes. “Não se pode forçar os alunos a serem empreendedores. É preciso estimulá-los e auxiliá-los na criação de ideias”, enfatizou.

Outra possibilidade, de acordo com Martinelli, é que as empresas abram suas portas e se conectem com as instituições de ensino para receber soluções que atendam suas demandas, a partir do conceito de inovação aberta. “Os alunos podem ser grandes empreendedores dentro de empresas já existentes. É aquele conceito: dividir para multiplicar. Dividir os desafios e multiplicar as soluções e agregar valor”, finalizou.

Um exemplo desse modelo de atuação, lembrado por Pedro Sella, são as iniciativas desenvolvidas pelo próprio Parque Tecnológico no sentido de incentivar estudantes e empreendedores a oferecerem soluções inovadoras para as dificuldades enfrentadas por diferentes setores produtivos paranaenses, em especial da Região Oeste do Estado. Entre essas ações estão o Programa de Inovação Corporativa, o Programa Integração Universidade Empresa e o Desafio Inova Oeste.

Com assessoria

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