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Paraná

300 mil litros de leite são perdidos por causa da greve

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em

Arquivo/Folha

Os protestos dos caminhoneiros, que impediu a passagem de caminhões em diversas rodovias do Paraná e também em outros estados, trouxe prejuízo para diversos setores. Mesmo com expectativa de que a manifestação seja finalizada, há quem ainda contabilize prejuízos.

A cooperativa Primato, localizada em Toledo, e atuante em mais de 30 municípios do Paraná, divulgou nota demonstrando preocupação com a greve dos caminhoneiros e informou que desde segunda-feira (23) até ontem foram perdidos mais de 300 mil litros de leite.

Nossa principal atividade e mais prejudicada é o leite. Desde a meia-noite, da segunda-feira, paramos de recolher esse produto, que abastece a Frimesa. São mais de 540 produtores afetados diretamente. O que nos preocupa é que a produção não parou e esse leite não tem como ser mais estocado. Não existe mais estrutura física para manter esta produção refrigerada, aguardando o fim da greve. Com relação às cooperativas filiadas à Frimesa, para que se tenha uma ideia, foram perdidos mais de 300 mil litros de leite que ficou parado nos caminhões embaixo do sol, acabando por chegar atrasado e sem condições de uso, em seu destino, disse o presidente da Primato, Ilmo Werle Welter.

De acordo com o presidente da cooperativa, independente do porte do produtor, o prejuízo já está instalado.

Pensando no pequeno produtor, que depende exclusivamente desta fonte de renda, tanto seu poder de financiamento junto aos bancos, quanto seu potencial de gestão de crise, já estão prejudicados, seriamente, destacou.

Vale lembrar que, mesmo que as estradas sejam liberadas hoje, o prejuízo ainda será sentido por algum tempo, pois toda uma cadeia de produção foi afetada. Corremos o risco de ver problemas de grandes proporções se alguém não interferir nessa questão imediatamente, finalizou Welter

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