Fale com a gente

Paraná

Aposentado coleciona réplicas de trem e sonha em entrar no Guinness

Publicado

em

José Francisco Pavelec, 65 anos, acumula peças desde a infância, mas foi a partir de 1982 que começou a coleção de forma sistemática. Ele passou a comprar réplicas de colecionadores que conheceu ao participar de associações preservacionistas. Foi por meio das associações, inclusive, que o aposentado tentou criar um museu ferroviário em Ponta Grossa. Mas, a resposta do governo municipal era sempre a mesma: não temos verba, afirmou.

Após se aposentar, no início dos anos 2000, começou a viajar pelo mundo para conhecer estações de trem e aumentar a coleção. O aposentado tem 59 países carimbados no passaporte. Só não fui para a Oceania e a África, por enquanto, afirma. Nas viagens feitas em grupos de amigos, ele ganhou um apelido. Quando eu chego, os colegas já falam: olha o ‘homem do trem’, comenta.

Ele trouxe na bagagem de volta do Vietnã, em 2014, um relógio em forma de locomotiva. Tive que abrir no aeroporto para o pessoal da inspeção porque acharam que poderia ser uma bomba, lembra.

Gizele Silva/G1 PR

Pavelec mostra maquete de ferrovia feita por ele

Os materiais usados nas réplicas vão de ferro a vidro. Entre os milhares de objetos, o mais admirado pelo colecionador é a réplica da locomotiva Big Boy. O trem original foi um dos maiores do mundo, com capacidade para puxar 300 vagões, e foi usado nos Estados Unidos nos anos 30.

O ferreomodelista e preservacionista da memória ferroviária, não catalogou a coleção, porém, acredita ter mais de 20 mil peças. Eu queria muito entrar no Guinness Book porque eu conheço apenas dois grandes colecionadores do mundo, mas eu acho que eles não têm tantas peças quanto eu, diz o aposentado.

Copyright © 2017 O Presente