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Paraná

Iniciada segunda etapa da campanha de vacinação contra aftosa

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Começa hoje (1º) e vai até o dia 30 de novembro a segunda etapa da Campanha de Vacinação Contra a Febre Aftosa, em todo o Paraná. Nesse período devem ser imunizados bovinos e bubalinos de todas as idades.

De acordo com o fiscal da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), Loreno Egídio Taffarel, em Marechal Cândido Rondon, Entre Rios do Oeste, Pato Bragado, Quatro Pontes e Mercedes a expectativa é de que seja vacinado um total de 82.000 bovinos.

A dose deve ser de 5 ml por cabeça, independente do peso do animal. No momento da compra da vacina, o produtor já deve levar consigo uma anotação da quantidade de animais a serem vacinados, discriminando machos e fêmeas, por faixa etária: 0-12 meses; 13 a 24 meses; e 25 a 36 meses; mais de 36 meses. “A cada seis meses existe a vacinação e o rebanho precisa ser atualizado. Por isso, essa anotação é de responsabilidade do produtor, que também deve levar uma caixa térmica com gelo”, ressalta Taffarel.

As doses para a vacina podem ser adquiridas nas Lojas Agropecuárias Copagril no Paraná e no Mato Grosso do Sul, sendo também prestado serviço de registro da imunização.

Aplicação

Conforme o fiscal da Adapar, é importante que a seringa seja completamente desinfetada, e trocada a borracha do êmbolo, se necessário. “Indicamos que seja dada preferência para seringas novas, assim como recomendamos agulhas novas para aplicação subcutânea”, acrescenta Taffarel.

Ele também orienta que seja feita a contenção dos animais, os quais devem estar tranquilos na hora da aplicação. “Desse modo é possível efetuar a aplicação de forma adequada e evitar acidentes, pois se o bovino se mexer pode lesionar o tecido subcutâneo, causando inflamação ou edema local, o que é indesejável”, explica o profissional.

Importância

A febre aftosa pode afetar bovinos, bubalinos e também suínos, caprinos e ovinos, mas as espécies vacinadas são somente bovinos e bubalinos.

A vacinação de bovinos é obrigatória, pois a febre aftosa pode causar muitos prejuízos, em razão de se disseminar rapidamente. “Por isso é importante vacinar”, enfatiza o fiscal.

Um eventual caso de foco da doença pode interferir no comércio de animais na região, no Estado e também no Brasil, que poderia ser impedido de exportar carne. “Se ocorresse um foco aqui na região, ficaríamos impedidos de levar suínos para abate em São Paulo e Minas Gerais, por exemplo. Leitões para engorda, que hoje são recebidos do Mato Grosso, também teriam trânsito impedido, assim como outros animais e produtos agropecuários”, alerta.

Mato Grosso do Sul

No Mato Grosso do Sul, a meta é vacinar mais de oito milhões de bovinos e bubalinos com até 24 meses de idade nas regiões do Planalto e de Fronteira. Porém, produtores que optaram pela vacinação em novembro devem imunizar todo o rebanho. O registro hoje é feito, exclusivamente, no site da Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal do MS).

Com informações Assessoria

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