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Paraná

Pais e alunos vivem incertezas sobre início do ano letivo

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Maria Cristina Kunzler

Ontem (06) ocorreu, em Marechal Cândido Rondon, a redistribuição das aulas: se não houver a greve, ao menos essa etapa já estará concluída e os profissionais poderão ir na segunda-feira (09) para as salas de aula

 

Passado o período de férias,pais e alunos se preparam para o início do ano letivo, previsto para começar na segunda-feira (09). Contudo, o momento é de incerteza na rede estadual deensino. Isto porque hoje (07) haverá uma assembleia organizadapelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação Públicado Paraná (APP-Sindicato) que pode culminar com adeflagração de uma greve geral por tempo indeterminado. O encontro acontece em Guarapuava e profissionais de todo o Estado estão se mobilizando para participar, incluindo de Marechal Cândido Rondon.

A classe está descontente com a falta de pagamento do terço de férias dos professores e das rescisões trabalhistas de 29 mil professores temporários contratados via Processo Seletivo Simplificado (PSS). Além disso, a APP-Sindicato afirma que o governo tem atrasado o repasse do Fundo Rotativo (dinheiro destinado à manutençãoe compra de materiais às escolas).

A entidade também se posiciona contra as últimas propostas do governo para cortar gastos. Duas delas afetam todo o funcionalismo do Estado: a extinção do quinquênio – a cada cinco anos os servidores recebem um acréscimo de 5% do salário – e a criação de um teto da previdência estadual, de R$ 4,6 mil.

Outras cinco mudanças afetam exclusivamente o magistério. Dentre elas está a retirada de licenças, que podem ser usadas, por exemplo, para realizar cursos de especialização. Pelo projeto, para conseguir licença será preciso ter o aval diretamente do secretário de Educação ou do diretor-geral.

O governo também propôs fazer o remanejamento de 12 mil professores que estão em funções administrativas para que retornem às salas de aula, e o número de temporários será reduzido de 29 mil para dez mil. O auxílio-transporte, que vai de R$ 360 a R$ 740 dependendo do número de horas trabalhadas, não será pago durante as férias ou afastamentos. E os atestados de saúde terão que ser validados pela perícia oficial do Estado.

 

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