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Acusado de envolvimento em homicídio é condenado a 14 anos

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Jos eacute; Aparecido Alves da Silva foi condenando na tarde de ontem (15) a 14 anos de pris atilde;o por homic iacute;dio duplamente qualificado. Ele eacute; acusado de participa ccedil; atilde;o na morte de Dorival Le e est aacute; foragido da Justi ccedil;a.
O crime aconteceu no dia 10 de janeiro de 2002. Segundo den uacute;ncia, o crime ocorreu numa ch aacute;cara na Linha Bandeirantes, no distrito de Novo Tr ecirc;s Passos, em Marechal C acirc;ndido Rondon. Emerson da Silva, conhecido como Paraguai, teria desferido dois golpes de foice na cabe ccedil;a de Dorival, causando sua morte. Jos eacute; estaria pr oacute;ximo quando ocorreu o crime.
De acordo com a den uacute;ncia, Jos eacute; teria contratado Paraguai para a execu ccedil; atilde;o do crime. A motiva ccedil; atilde;o seria um caso que Jos eacute; estaria tendo com Elizabete Pereira Coupini, a Betinha, mulher de Dorival. O pr oacute;prio Jos eacute; cometeria o crime, mas teria ficado sem coragem. Betinha teria oferecido R$ 1,3 mil para a execu ccedil; atilde;o do crime. Ela teria entregado o dinheiro nas m atilde;os de Paraguai na manh atilde; do dia do crime e esse saiu em companhia de Dorival com foices para ro ccedil;ar a ch aacute;cara, que havia sido arrendada. Mais tarde, o corpo de Dorival foi descoberto. Elizabete foi julgada e absolvida. Paraguai j aacute; havia sido julgado e condenado a 13 anos, restando apenas o julgamento de Jos eacute;, que aconteceu ontem.

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Juiz cobra novamente do Estado Defensoria P uacute;blica para o Paran aacute;

Na uacute;ltima sess atilde;o do Tribunal do J uacute;ri do ano realizada ontem (15) e presidida pelo juiz Clairton M aacute;rio Spinassi, representou o Minist eacute;rio P uacute;blico Felipe Lamar atilde;o de Paula Soares e na defesa do r eacute;u esteve o advogado nomeado Jo atilde;o C eacute;sar Silveira Portela.
Em praticamente todas as sess otilde;es do Tribunal do J uacute;ri de 2009 os ju iacute;zes e promotores da Comarca manifestaram publicamente o descontentamento pelo fato de o Estado do Paran aacute; n atilde;o ter uma Defensoria P uacute;blica. A Defensoria eacute; uma fun ccedil; atilde;o dentro do Estado, como juiz promotor. S atilde;o advogados que recebem somente do Estado para advogar para as pessoas que n atilde;o t ecirc;m condi ccedil; otilde;es de pagar advogado.
No final da sess atilde;o de ontem, o juiz Clairton cobrou novamente do Estado a Defensoria. Segundo ele, a Constitui ccedil; atilde;o Federal obriga os Estados a terem a Defensoria P uacute;blica. ldquo;Em 1994 a Uni atilde;o publicou uma lei dando os par acirc;metros da Defensoria P uacute;blica. V aacute;rios Estados da Federa ccedil; atilde;o tem (a Defensoria). O Estado do Paran aacute;, que eacute; super mal estruturado, n atilde;o tem, ent atilde;o nos obriga a nomear defensores, isso eacute; ruim rdquo;, comenta.
O juiz lembra que Alvaro Dias, quando deixou o Governo do Estado, havia mandado para a Assembleia um projeto de lei criando 400 cargos de defensor p uacute;blico. ldquo;O seu sucessor, primeiro governo do Roberto Requi atilde;o, retirou da Assembleia o projeto e nunca mais foi apresentado rdquo;, lamenta Clairton.

Prejudicial
A nomea ccedil; atilde;o acaba sendo prejudicial aos advogados. Acontece que, mesmo o juiz condenando o Estado a pagar os honor aacute;rios, o advogado ainda tem que executar a import acirc;ncia, perdendo tempo devido agrave; burocracia. ldquo;Um advogado que fica o dia inteiro no J uacute;ri pode ter perdido um cliente. A Defensoria P uacute;blica aliviaria, inclusive, o trabalho do Minist eacute;rio P uacute;blico, da Universidade e Judici aacute;rio rdquo;, comenta.

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