Carne transportada irregularmente seria para venda

Carne foi apreendida durante fiscalização da Polícia Rodoviária Federal (Foto: Divulgação)

Parte dos cerca de 400 quilos de carne interceptados no final da tarde de ter ccedil;a-feira (20) pela Pol iacute;cia Rodovi aacute;ria Federal (PRF) de Gua iacute;ra acabariam, teoricamente, na boca do consumidor. A carne, de acordo com nota enviada pela PRF, estava sendo transportada sem sistema de refrigera ccedil; atilde;o e em condi ccedil; otilde;es prec aacute;rias, considerando que n atilde;o estava embalada e a carroceria do ve iacute;culo em que era levada, o Fiorino, placas LXA-0784, estava enferrujada. nbsp;
O carro foi abordado pelos policiais em Gua iacute;ra, no Km 344 da BR-163. A carga e o ve iacute;culo foram encaminhados para a Vigil acirc;ncia Sanit aacute;ria de Gua iacute;ra.
Ontem (21) a reportagem de O Presente entrou em contato com a mulher que se identificou como dona da empresa cujo emblema estava no Fiorino. Ela disse que a carne havia sido pega em troca de uma conta. ldquo;A gente tinha uma conta pra receber e fomos pegar a conta em carne, da iacute; tivemos a m aacute; sorte de acontecer isso. Geralmente a gente n atilde;o faz isso, mas como o cliente devia muito pra n oacute;s, como ele tinha esse gado, ele queria pagar com carne, a iacute; a gente pegou rdquo;, disse a empres aacute;ria.
Ao ser questionada sobre o destino da carne, a guairense diz que parte ficaria na empresa, para venda, e outra parte para a pessoa que abateu o gado. ldquo;Um pouco a gente iria colocar aqui pra vender, n atilde;o adianta mentir rdquo;, desabafou. nbsp;
N atilde;o foi poss iacute;vel falar ontem com o veterin aacute;rio da Vigil acirc;ncia Sanit aacute;ria que atendeu o caso. No entanto, uma servidora do oacute;rg atilde;o informou que geralmente nestes casos o produto eacute; apreendido e inutilizado. Al eacute;m disso, o respons aacute;vel pelo produto responde medidas administrativas.