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Policial

Com união de forças policiais, Fronteira Blindada mostra resultados

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A Polícia Militar tem papel de grande relevância na preservação da ordem pública, ora prevenindo, reprimindo ou buscando a restauração da ordem perturbada. Dentre as várias ações e operações desenvolvidas, destacam-se aquelas que promovem a segurança por meio ostensivo e preventivo, apresentando-se como eficazes estratégias na redução e combate à criminalidade.

Sendo assim, no exercício de seu objetivo, o Batalhão de Polícia de Fronteira (BPFron) executou de segunda (11) a sexta-feira (15) a Operação Fronteira Blindada em toda a área de atuação, recobrindo, unindo e encurtando distâncias entre as três companhias, sediadas em Marechal Cândido Rondon, Guaíra e Santo Antônio do Sudoeste.

Foi uma operação sincronizada, desencadeada pelos militares das três companhias, tendo como intenção prevenir e combater crimes e contravenções, além de apoiar demandas judiciais, tendo como foco os crimes transfronteiriços de maneira integrada. “As ações foram realizadas com o apoio de diversos órgãos de segurança, como a Polícia Federal, através do Núcleo Especializado de Polícia Marítima (Nepom) de Foz do Iguaçu e Guaíra, Receita Federal, Marinha, Polícia Civil, 14º e 19º Batalhões de Polícia Militar, além do apoio da aeronave da Casa Militar”, destaca o comandante da 1ª Companhia do BPFron, capitão Nairo Cardoso da Silva.

 

Integração

O principal foco da operação, que está em constante andamento, sendo esta apenas mais uma edição, é, conforme o comandante, evitar principalmente a entrada ilegal de drogas e armas na região ribeirinha do grande Lago de Itaipu. “Essa integração com diversas instituições policiais faz jus ao jargão de que ‘juntos somos mais fortes’, e com o BPFron vemos que essas atuações coordenadas têm sido bastante proveitosas”, enaltece.

A edição mais recente da Operação Fronteira Blindada, embora sigilosa, trouxe resultados positivos, na opinião do capitão. “São operações em várias frentes e que trazem uma maior sensação de segurança à população”, frisa, acrescentando: “Ela (população) quer que suas demandas por segurança sejam atendidas, independente de qual seja a instituição policial”. 

Prova disso são os resultados obtidos ao longo da semana. De acordo com relatório do BPFron, foram 905 pessoas abordadas, 198 veículos vistoriados, 11 encaminhados e três recuperados; 1.250 caixas de cigarros apreendidas, 337 volumes de contrabando, R$ 3.304 em dinheiro recuperados, 27 pneus contrabandeados, R$ 10 mil em dinheiro falsificado apreendido, dois mandados de busca e apreensão cumpridos, seis mandados de prisão, além da apreensão de 395,58 quilos de maconha, uma arma de fogo, 14 munições, um menor e 47,5 mil carteiras de cigarros, e 15 pessoas presas.

 

Diversas frentes

O comandante ressalta o trabalho desempenhado pelas diversas frentes que hoje constituem o BPFron, dentre elas a Ronda Ostensiva com Apoio de Motocicletas (Rocam) e o Comando de Operações de Busca e Repressão Anfíbio (Cobra), como sendo primordial para resultados positivos e efetivos no combate aos crimes transfronteiriços. “Estamos operando em diversas frentes e especializando nossa forma de atuação. Esses pelotões são especialidades que estamos trabalhando dento do Batalhão com o objetivo de especializar em diversas modalidades de policiamento. Embora cada um faça um trabalho diferenciado, todos possuem a mesma finalidade”, salienta.

O objetivo, dentro outros, é aprimorar o número de apreensões, além de estender e diversificar as formas com as quais o policiamento é realizado. “Buscamos aperfeiçoar nosso efetivo para que ele possa atender de forma mais técnica e profissional as demandas a eles submetidas”, menciona o capitão, emendando. “Além disso, para dar segurança para os demais, o próprio policial precisa ter segurança e para que ele sinta seguro é necessário treinamento e especialização constante da sua forma de atuar”, finaliza.

Comandante da 1ª Companhia do BPFron, capitão Nairo Cardoso da Silva: “Essa integração com diversas instituições policiais faz jus ao jargão de que ‘juntos somos mais fortes’, e com o BPFron vemos que essas atuações coordenadas têm sido bastante proveitosas”

 

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