Delegacia de Rondon terá nova sede administrativa

Ademir Herrmann
Autoridades rondonenses e lideranças da Secretaria de Justiça do Paraná se reuniram ontem (04): pontapé inicial para a solução de um problema que se arrasta há anos

Acabar com a superlotação. Esse é apenas o primeiro desafio a ser resolvido na cadeia pública de Marechal Cândido Rondon. Outros são transferir presos já condenados, dar mais segurança à população, adequar o local para garantir humanização aos presos e melhores condições de trabalho aos policiais e outros servidores.

Para tentar resolver essas questões é que uma missão da Secretaria de Justiça do Estado (Seju) está nesta semana em Marechal Cândido Rondon. Ontem (04), membros da Seju conversaram com autoridades do Judiciário e com o prefeito Moacir Froehlich para dar início de uma vez por todas ao problema, que se arrasta há anos.

De acordo com o chefe regional de Cadeias Públicas da 8ª Região, Ari Batista da Silva, hoje são 28 condenados que já deveriam ter sido transferidos a penitenciárias. Ao todo, a cadeia rondonense tinha ontem (04) 98 presos, mais que o dobro da capacidade total, segundo Silva.

Ele explica que em março deste ano a administração da cadeia passou da Secretaria de Segurança Pública (Sesp) para a Secretaria de Justiça e Cidadania (Seju). Agora, a administração compartilhada quer solucionar o problema. O primeiro passo foi dado ontem, com aval da administração municipal em alugar um prédio para realocar a parte administrativa da delegacia.

Até que a Delegacia Cidadã seja construída, a administração será instalada em novo local, ainda a ser definido. “Desta forma, o atual prédio será redimensionado para dar mais humanização aos presos”, conta o chefe regional de Cadeias Públicas.

“Com mais espaço e a partir do momento que os condenados forem transferidos, vamos criar um setor de triagem, separar acusados primários de reincidentes, criar uma ala feminina, entre outras coisas”, destaca. 

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