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Disque denúncia ainda recebe poucas chamadas

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Muitas vezes as pessoas percebem atividades suspeitas na região de fronteira, mas não ligam para as forças policiais por receio de passarem informações equivocadas ou por medo de represálias de bandidos. Entretanto, a população tem um papel fundamental no enfrentamento ao crime organizado e precisa ser mais participativa.

Essa é a opinião do inspetor-chefe da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Guaíra, Cleiton Cortez. De acordo com ele, nem 5% das apreensões de armas, contrabando, veículos roubados ou descobertas de outros crimes são feitas através de denúncias que partam da comunidade.

Essa estatística preocupa e faz com que a PRF apele à comunidade para uma maior participação na segurança regional. “As pessoas têm receio de ligar. Não é preciso se identificar. A população tem que ser parceira da polícia. Assim, conseguimos desempenhar melhor o nosso trabalho”, destaca o inspetor-chefe. Vale ressaltar que a ligação pode ser feita de qualquer telefone.

Segundo Cortez, toda ligação é averiguada pela PRF. “É só ligar que vamos checar a situação”, frisa. Sabendo disso, bandidos tentam se aproveitar, ligando para os telefones da PRF para tentar despistá-los. Cortez afirma que essa tática das quadrilhas não funciona, pois a PRF mantém estratégias que prefere não revelar para bandidos não se aproveitarem dessa situação.

(Leia a matéria completa na edição impressa do Jornal O Presente)

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