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Policial "Dictum"

Facção criminosa pretendia fixar base em Cascavel

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Foto: Colaboração Cristiane Guimarães/André Garcia/Rede Massa

O delegado-chefe da Polícia Federal de Cascavel, Marco Smith, revelou em coletiva à imprensa na manhã desta quarta-feira (3), detalhes sobre as investigações e sobre a atuação a quadrilha que foi desarticulada durante a Operação Dictum, desencadeada para o cumprimento de mandados de prisão e de busca e apreensão.

Conforme o delegado, foram quatro meses de investigações que apontaram para a facção criminosa que tinha a intenção de enraizamento e domínio territorial em Cascavel. Dos 19 mandados de prisão expedidos pela Justiça, 13 foram cumpridos. Foram efetuadas também três prisões em flagrante por tráfico e uso de documentos falsos.

Smith explicou que o grupo buscava o domínio territorial fortalecendo os pontos de drogas montados na cidade. “Eram seis pontos de venda de drogas e que serviam também como esconderijos e base segura para a permanência de criminosos que praticavam outros crimes”, diz. “A intenção de territorializar o grupo era clara, tanto que eles já tentavam fixar bandeiras, inclusive em muitos locais eles vandalizaram placas de trânsito, com pichações indicando para a facção”.

A polícia destacou que os seis pontos de tráfico rendiam cerca de R$ 12 mil ao dia para o grupo, sobretudo, com venda de maconha e cocaína. O delegado também explicou que as facções criminosas funcionam como pirâmides, em que as bases precisam gerar lucros. “Mensalmente, cada integrante do grupo deveria pagar R$ 200 e a cada dois meses, precisavam pagar R$ 560 de rifas”.

Durante os cumprimentos dos mandados foram apreendidas drogas, munições, e recolhidos documentos, que para a polícia, são muito importantes por detalhar o funcionamento e revelarem os participantes do grupo.

 

Base

Smith também comentou que a facção tem origem em São Paulo e que a escolha por Cascavel para se basear, se dá por estratégia. “O domínio da fronteira é muito difícil para essa facção que não conseguiu se basear nem em Foz do Iguaçu e nem em Guaíra”, diz. “Então, o que eles queriam era dominar o território aqui”.

 

Presos

Três mandados de prisão foram cumpridos em penitenciárias. Um dos mandados, cumprido em uma unidade de Londrina, local de onde o preso ‘dava ordens relativas a fação’. “Já foi solicitada a transferência dele para uma unidade Federal”.

 

Com informações Massa News

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