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Policial

Filho nega ter contratado dupla para matar o próprio pai

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Jonson Souza Marinho foi ouvido pela polícia e continua preso. Foto: Umuarama Ilustardo

Ouvido ontem (04) pelo delegado Edson da Rosa, Jonson Souza Marinho, 24 anos, negou ser o autor da morte de seu pai, o taxista Iran Alves Marinho, 74 anos, ocorrida em 21 de mar ccedil;o deste ano. Jonson diz desconhecer os irm atilde;os Claudinei de Oliveira, o Polaquinho, 23 anos, e Sidnei de Oliveira, o Indinho, 25 anos, que confessaram a autoria da execu ccedil; atilde;o do taxista e o apontaram como mandante do crime. Ele ainda disse que eacute; usu aacute;rio de maconha e negou que tenha participado da remo ccedil; atilde;o do corpo do pai de Moreira Sales a Goioer ecirc;.
De acordo com o delegado, a pol iacute;cia possui elementos suficientes para que a pris atilde;o tempor aacute;ria de Jonson seja convertida em preventiva.

Depoimento
Jonson foi preso no final de semana. O nome dele surgiu durante a reconstitui ccedil; atilde;o do crime, feita com a ajuda de Polaquinho e Indinho. Por eacute;m, foi a vers atilde;o de Joseane Gomes, a terceira acusada de envolvimento no crime, que levantou a hip oacute;tese da exist ecirc;ncia de um mandante no assassinato. Polaquinho disse que ldquo;entregou rdquo; o filho do taxista porque n atilde;o recebia ajuda do suposto mandante e que boatos na cadeia davam conta que Jonson havia oferecido R$ 5 mil pela sua ldquo;cabe ccedil;a rdquo; e de seu irm atilde;o.
Em depoimento, Polaquinho contou que comprava coca iacute;na para Jonson e os dois consumiam a droga juntos. Em um desses encontros, Jonson teria dito que seu pai andava com dinheiro e prometido R$ 30 mil para que Polaquinho matasse o taxista. A empreitada teria sido aceita e Jonson entregue um rev oacute;lver a Polaquinho. O contratado ent atilde;o teria mandado sua am aacute;sia, Joseane, atrair o taxista at eacute; o Jardim Universit aacute;rio, onde ele, Indinho e ela, entraram no carro e foram at eacute; uma aacute;rea pr oacute;xima a Moreira Sales. No local, o taxista foi morto a facadas e tiros. No dia seguinte, Jonson teria ordenado que o corpo do taxista fosse mudado de lugar, pois tinha receio que Joseane denunciasse o crime. Jonson, Polaquinho e Indinho ent atilde;o colocaram o corpo no porta-malas do carro do taxista, e o mudaram de local.
Jonson teria dado R$ 2 mil de seu pai a Polaquinho e prometido mais R$ 20 mil. Ap oacute;s, Jonson levou Polaquinho e Indinho para Cascavel. Posteriormente os irm atilde;os foram presos.

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