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Identificados corpos dos três homens assassinados

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Inês da Silva Donadoni reconheceu os corpos dos filhos no IML de Umuarama (Foto: Umuarama Ilustrado)

Para a m atilde;e de dois dos tr ecirc;s homens assassinados na noite da uacute;ltima sexta-feira (08), em Gua iacute;ra, In ecirc;s da Silva Donadoni, 58 anos, o crime foi encomendado por aproximadamente R$ 8 mil. ldquo;Me disseram que um homem conhecido como Roberto pagou para matar um de meus filhos e acabou matando dois rdquo;, disse. Acompanhada de policiais de Gua iacute;ra, na tarde de ontem (09), In ecirc;s esteve no Instituto M eacute;dico Legal (IML) de Umuarama, onde reconheceu os corpos dos filhos pedreiros Leandro da Silva, 28 anos, e de Dorvalino da Silva Donadoni, 35 anos.
Os familiares da terceira v iacute;tima foram at eacute; a Delegacia da Pol iacute;cia Civil (PC) de Gua iacute;ra e reivindicaram o corpo como sendo de Airton Alves, 19 anos. In ecirc;s lembrou que viu os filhos pela uacute;ltima vez na quinta-feira (07). Leandro e Dorvalino almo ccedil;aram em sua casa, em Sete Quedas (MS), e antes de seguirem para Gua iacute;ra se despediram dela com um beijo na face.
Durante o almo ccedil;o. Leandro confidenciou que um homem, conhecido apenas como Roberto, o amea ccedil;ava em Corpus Christi (PY). Ent atilde;o Dorvalino, segundo ela, decidiu acompanhar o irm atilde;o. ldquo;O mais velho se preocupava muito com Leandro porque ele tinha problemas card iacute;acos rdquo;, destacou.

Armadilha
Para a m atilde;e, os filhos foram atra iacute;dos para uma armadilha. ldquo;Falaram que Roberto oferecia 20 milh otilde;es de guaranis (cerca de R$ 8 mil) para quem matasse Leandro rdquo;, ratificou sem precisar o motivo da encomenda.
In ecirc;s afirmou que os filhos n atilde;o tinham envolvimento com nenhum tipo de ilicitude, n atilde;o bebiam e n atilde;o fumavam. Leandro morava em Corpus Christi – cidade paraguaia do Departamento Canindey uacute;, localizada a cerca de 80 quil ocirc;metros de Salto del Guair aacute; (PY) -, desde que se juntou a uma paraguaia que est aacute; gr aacute;vida. Dorvalino morava pr oacute;ximo agrave; m atilde;e, em Sete Quedas (MS), onde deixou a mulher e um casal g ecirc;meos de tr ecirc;s anos.

Investiga ccedil; atilde;o
O delegado-chefe de Gua iacute;ra, Jos eacute; Carlos Guiglielmetti, revelou agrave; reportagem O Presente que, entre os mortos, apenas Leandro n atilde;o tinha antecedentes criminais. Dorvalino havia sido preso, sob acusa ccedil; otilde;es de furto, em duas ocasi otilde;es; uma em Curitiba e outra em P eacute;rola (PR). Airton Alves, brasileiro que atualmente morava em Salto del Guair aacute; (PY), j aacute; havia sido preso por roubo. Segundo Guglielmetti, ele era apontado como autor de um assalto, recentemente registrado em uma fazenda em Salto del Guair aacute;. Na ocasi atilde;o, Alves teria roubado US$ 4 mil.
Para o delegado, as v iacute;timas foram atra iacute;das at eacute; o casebre abandonado e localizado na Estrada Faixinha – mesma estrada onde ocorreu a chacina de 15 pessoas, em setembro de 2008 -, para serem mortas. ldquo;N atilde;o sabemos se o alvo era uma, duas ou as tr ecirc;s v iacute;timas. Acreditamos que Alves tinha muitos inimigos e, por isso, ele eacute; quem era procurado por supostos inimigos rdquo;, definiu.
As tr ecirc;s v iacute;timas tinham sinais de agress otilde;es pelo corpo e morreram com tiros na cabe ccedil;a.

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