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Penitenciários vão à Justiça contra o governador

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O Sindicato dos Agentes Penitenci aacute;rios do Paran aacute; (Sindarspen) deve entrar, nos pr oacute;ximos dias, com uma a ccedil; atilde;o na Justi ccedil;a por danos morais contra o governador do Estado, Roberto Requi atilde;o, em rela ccedil; atilde;o agrave;s insinua ccedil; otilde;es de que os agentes teriam facilitado a rebeli atilde;o na Penitenci aacute;ria Central do Estado (PCE), em Piraquara, no dia 14 de janeiro, e que deixou um saldo de seis detentos mortos. ldquo;N oacute;s n atilde;o temos envolvimento com o que aconteceu. N oacute;s inclusive alertamos agrave;s autoridades sobre a situa ccedil; atilde;o no pres iacute;dio. Nossa resposta contra todas as acusa ccedil; otilde;es que o governador nos faz ser aacute; jur iacute;dica rdquo;, afirmou o presidente do Sindarspen, Clayton Auwerter.
Na segunda-feira (25), durante a reuni atilde;o M atilde;os Limpas, Requi atilde;o anunciou que espera que em no m aacute;ximo dez dias haja uma resposta sobre o que aconteceu no pres iacute;dio. ldquo;O inqu eacute;rito para verificar a responsabilidade do sindicato dos agentes e de alguns funcion aacute;rios p uacute;blicos na trag eacute;dia da rebeli atilde;o. Espero not iacute;cias dentro de, no m aacute;ximo, dez dias. Ent atilde;o, saberemos exatamente o que houve rdquo;, informou o governador.
Na semana passada, o governador havia afirmado que os agentes penitenci aacute;rios teriam aberto as celas para que presos de fac ccedil; otilde;es rivais se confrontassem. O objetivo, de acordo com o Governo do Estado, seria pressionar para que as reivindica ccedil; otilde;es dos agentes fossem atendidas, como por exemplo, a libera ccedil; atilde;o do uso de armas letais dentro do pres iacute;dio.
O presidente do Sindarspen nega a acusa ccedil; atilde;o e reitera que cinco portas das celas foram derrubadas pelos presos e n atilde;o abertas pelos agentes penitenci aacute;rios como insiste o governo. ldquo;N atilde;o h aacute; a necessidade de abrir as portas, elas est atilde;o caindo aos peda ccedil;os naquele pres iacute;dio sucateado rdquo;, critica Auwerter. Ele diz ainda que a sa iacute;da dos policiais militares da seguran ccedil;a interna do pres iacute;dio teria sido o verdadeiro estopim para a rebeli atilde;o. ldquo;Todos sabem que a Penitenci aacute;ria Central do Estado eacute; um barril de p oacute;lvora rdquo;, havia informado poucas horas antes do estouro da rebeli atilde;o.
Auwerter avalia que tanto o secret aacute;rio de Seguran ccedil;a P uacute;blica, Luiz Fernando Delazari, quanto o governador j aacute; estavam avisados sobre um poss iacute;vel motim na PCE. ldquo;Agora vai ser na Justi ccedil;a que vamos responder agrave;s acusa ccedil; otilde;es rdquo;, informa.
O motim come ccedil;ou na noite do dia 14 de janeiro, depois que os presos entraram em confronto e fizeram tr ecirc;s agentes penitenci aacute;rios ref eacute;ns. Dos cerca de 1,5 mil detentos da Penitenci aacute;ria Central do Estado, estima-se que cerca de 1,2 mil se envolveram, de alguma forma, no conflito.

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