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Polícia Federal não descarta possibilidade de simulação

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A pol iacute;cia paraguaia continua mobilizada na tentativa de encontrar o brasileiro identificado como Alexander Burke. Ele est aacute; desaparecido desde o final de semana retrasado, quando teria sido sequestrado em Salto del Guair aacute;, no Paraguai, fronteira com Mundo Novo (MS) e Gua iacute;ra (PR). Alexander, que veio de Florian oacute;polis (SC), est aacute; sendo procurado tamb eacute;m pela pol iacute;cia brasileira, tendo em vista que tem ordem de pris atilde;o em seu desfavor no Brasil por tr aacute;fico de droga. ldquo;Essa pessoa tem passagem por tr aacute;fico, mandado de pris atilde;o em aberto por tr aacute;fico no Rio Grande do Sul. Ele foi ao Paraguai possivelmente fazer negocia ccedil; otilde;es rdquo;, diz o delegado Raimundo Francisco Castanon, da Pol iacute;cia Federal de Gua iacute;ra.
A pol iacute;cia brasileira n atilde;o descarta a possibilidade de que o sequestro se trate de uma simula ccedil; atilde;o, na tentativa de tirar a pol iacute;cia brasileira e poss iacute;veis narcotraficantes do Paraguai da ldquo;cola rdquo; do catarinense. ldquo;Isso tamb eacute;m (simula ccedil; atilde;o) tem que ser levado em considera ccedil; atilde;o, n atilde;o eacute; somente a parte l oacute;gica da coisa, tudo tem que ser avaliado rdquo;, comenta o delegado. Pelo que a pol iacute;cia sabe, a fam iacute;lia n atilde;o recebeu mais contatos dos sequestradores, o que poderia ser um sinal de que o brasileiro esteja vivo.

Territorialidade
Conforme o delegado, a PF entrou em contato com as autoridades paraguaias, mas n atilde;o teve informa ccedil; otilde;es sobre o catarinense. ldquo;Surgiu a possibilidade de haver at eacute; mais uma pessoa com ele, sequestrada, mas at eacute; o momento n atilde;o tem informa ccedil; atilde;o concreta rdquo;, relata. O delegado explica que, como o sequestro aconteceu em Salto del Guair aacute;, a PF s oacute; pode auxiliar as autoridades paraguaias em investiga ccedil; otilde;es do lado brasileiro. ldquo;Se o crime aconteceu l aacute;, apesar de ser brasileiro, n atilde;o temos muito o que fazer rdquo;, informa.

O sequestro
A informa ccedil; atilde;o que a PF teve eacute; de que o catarinense esteve hospedado em Gua iacute;ra. ldquo;Ele veio fazer compras aqui, ou acertos, pagamento de material que comprava rdquo;, comenta o delegado Castanon. No entanto, o sequestro teria acontecido quando o brasileiro estava em Salto del Guair aacute;.
A fam iacute;lia teria ido at eacute; Salto e entregue o dinheiro (US$ 108 mil) para um motociclista num posto de combust iacute;veis. ldquo;Eles ficaram esperando num hotel no Paraguai, ele (v iacute;tima) n atilde;o apareceu e eles (familiares) ficaram num hotel do lado de c aacute;, depois n atilde;o teve mais contato rdquo;, informa o policial. Como a v iacute;tima n atilde;o retornou, a m atilde;e e esposa da v iacute;tima teriam entrado em contato com a PF. O ve iacute;culo da v iacute;tima tamb eacute;m n atilde;o foi encontrado.

Comunicado
A pol iacute;cia brasileira teria sido comunicada sobre o sequestro em meados da semana passada. O crime teria ocorrido no final de semana anterior ao contato com a pol iacute;cia brasileira. A fam iacute;lia teria juntado o dinheiro e feito o pagamento logo no in iacute;cio da semana passada. De acordo com o delegado, a fam iacute;lia foi informada de que o catarinense havia sido sequestrado e logo os sequestradores pediram para que ela n atilde;o mantivesse contato com a pol iacute;cia e levantasse o dinheiro. ldquo;Fizeram (a fam iacute;lia) tudo isso sem comunicar a pol iacute;cia e depois que entregaram o dinheiro vieram nos avisar. Fica dif iacute;cil fazer algum trabalho desse jeito rdquo;, lamenta o policial.

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