Policial Transporte de cigarros
Sete policiais militares são presos em operação contra grupo envolvido em esquema milionário de contrabando na região de Guaíra
Sete policiais militares foram presos nesta quinta-feira (9) em uma operação da Polícia Federal (PF) de combate a uma organização criminosa com atuação no transporte de cigarros contrabandeados na região de Guaíra, na fronteira com o Paraguai.
Também foram apreendidos fuzis e dinheiro. Até a publicação desta reportagem, a PF não havia divulgado um balanço inicial da operação.
Ao todo, são 163 mandados expedidos, sendo 96 de busca e apreensão e 66 de prisão preventiva.
Cerca de 400 policiais cumprem as medidas em Guaíra, Terra Roxa, Iporã, Francisco Alves, Umuarama, Cafezal do Sul, Altônia e também no município catarinense de Balneário Camboriú. Segundo a PF, o grupo chegou a movimentar até 750 mil maços de cigarros em uma noite.
Também foi determinado o sequestro de 31 bens e imóveis e o bloqueio de contas em nome dos chefes do grupo, informou a polícia.
Investigação
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2022/X/L/K1qOrnTuqTpdx3bscB9w/whatsapp-image-2022-06-09-at-06.18.49.jpeg)
PF cumpre mais de 100 mandados em operação contra organização criminosa de transporte de cigarros contrabandeados no PR (Foto: Divulgação/PF)
Ao longo dos sete meses de investigação da Operação Capital, conforme a polícia, foi identificado que a organização conta com pelo menos 100 integrantes, sendo que a maior parte era de pessoas responsáveis por alertar o grupo sobre a movimentação policial na região.
No período, a PF conseguiu identificar os “olheiros”, além dos líderes, pilotos e outros participantes da logística da organização.
Ainda conforme a polícia, o grupo contou com a participação de policiais militares da região. Eles recebiam propina para facilitar as atividades fornecendo informações sobre operação policiais e também dando cobertura à ação dos suspeitos.
Os investigados vão responder por contrabando, participação em organização criminosa e corrupção ativa e passiva. As penas, somadas, podem passar dos 25 anos de prisão.
Com G1
