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Política ELEIÇÕES 2018

Alckmin descarta rever a reforma trabalhista

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Pré-candidato do PSDB rejeita alterar mudanças na legislação e imposto sindical. (Foto: Divulgação)

O pré-candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, não vai fazer alterações na reforma trabalhista aprovada no Brasil. O tucano fez a afirmação durante encontro com empresários em Belo Horizonte. “Trabalhei muito por ela”, disse. Ao falar especificamente sobre imposto sindical obrigatório, reafirmou ser contra a cobrança.

Em relação ao sistema tributário, o tucano afirmou que o ideal é que a carga de impostos seja reduzida paulatinamente. Alckmin disse ser difícil no mundo encontrar países que tenham apenas um imposto, mas que o ideal é também não ter grande número de tributos. “Num país grande como o Brasil, não é fácil. “É preciso uma escadinha, para que os impostos sejam reduzidos aos poucos”, avaliou.

Alckmin afirmou em encontro com empresários em Belo Horizonte, que um grupo de especialistas já trabalha com as propostas das reformas política e tributária. Caso seja eleito neste pleito, ele promete apresentá-las já em janeiro. O tucano disse que nenhum partido vai ter 10% do Congresso depois das eleições de 2018, mas frisou que é preciso usar a força do voto que existe no sistema presidencialista para que essas reformas sejam aprovadas.

Aos empresários, o ex-governador de São Paulo lembrou também que o próximo presidente da República herdará um rombo nas contas públicas de cerca de R$ 139 bilhões. Segundo Alckmin, “na área federal é impressionante o que dá para reduzir em gastos. Mas é preciso estancar o déficit fiscal no Brasil, ou ele engole os esforços que fazemos para cortar esses gastos”.

Vice – O pré-candidato afirmou, ainda, que seu vice será definido “sem correria”, até sábado, dia 4 de agosto, quando acontece a convenção do PSDB, e que o escolhido não será do seu partido nem de São Paulo. “Temos bons nomes, que seguirão essa linha da redução do Estado e foco no crescimento e aumento da renda”.

 

Rebelo também diz não querer vice de tucano

O ex-ministro Aldo Rebelo (SD) negou ontem que esteja em negociação para compor a chapa de Geraldo Alckmin (PSDB) ao Planalto. “Esta hipótese não está sendo considerada por mim”, afirmou Rebelo, que foi ministro da Defesa e dos Esportes. Ele negou também que tenha sido procurado pelo ex-governador paulista. Desde a recusa de Josué Gomes da Silva (PR) ao posto de vice na chapa de Alckmin, o Centrão tem buscado outras opções para o posto. Correm por fora ainda os nomes do ex-ministro Mendonça Filho (DEM) e da vice-governadora do Piauí, Margarete Coelho (PP). Os três são do Nordeste, algo tratado nos bastidores como “pré-requisito” para a composição. No sábado, o Solidariedade, partido de Rebelo, acertou em convenção o apoio à chapa tucana. No evento, líderes do partido voltaram a falar na eventual chapa de Alckmin com Aldo. “Considero estas opiniões, mas creio que neste processo eleitoral cumpri meu expediente sendo pré-candidato”, disse.

 

Com agências

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