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Conselho de ética decide por cassação de vereadores

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O Conselho é formado por cinco vereadores que realizaram uma votação na última sexta-feira, após assistirem ao vídeo gravado pelo Gaeco. O material analisado serviu como base para as denúncias feitas pelo Ministério Público ao Poder Judiciário.

Nas gravações os vereadores Eudes Dallagnol (SDD) e Gian de Conto (PPS) tentavam comprar votos para a eleição da mesa diretora da casa de leis para o biênio 2015/2016.

Os dois foram afastados da Câmara em dezembro e o processo do Ministério Público é analisado pela Justiça.

O conselho decidiu apresentar denúncia por quebra de decoro e o pedido de cassação do mandato dos dois denunciados.

Pela análise do vídeo, sete vereadores teriam sido contatados para mudar o voto na eleição ocorrida em dezembro, mas o acordo não chegou a ser fechado. Mas segundo o vereador Marcos Zanetti que também integra o Conselho de Ética, não há dúvida de que se trata de um caso grave de corrupção.

A votação sobre o pedido de cassação deve acontecer em algumas semanas, após o documento da comissão de ética ser analisado pela mesa diretora da casa.

Nos bastidores da Câmara corre uma lista com palpites sobre os possíveis votos dos 19 vereadores.

Mas o presidente do Conselho de Ética da Câmara garante que o caso é de extrema gravidade é não vai passar ser punição.

Além de Vagner Delabio e Marcos Zanetti, fazem parte do conselho outros três vereadores. O Tita Furlan (PV), Lúcio de Marchi (PP) e Expedido Ferreira (SDD), que foi o único voto contra a cassação.

O vereador Gian de Conto do PPS preferiu se adiantar e evitar a cassação. Ele protocolou que renuncia ao cargo no fim da tarde de hoje (23). Quem assume é Airton de Paula.

 

Jornal Catve 2ª edição

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