Fale com a gente

Política Proposta

Hussein Bakri será relator do projeto da reforma administrativa do Paraná na CCJ, diz presidente

Publicado

em

Nome do líder do governo Ratinho Junior na Assembleia Legislativa foi confirmado pelo deputado Fernando Francischini (PSL), presidente da comissão (Foto: Pedro de Oliveira/Alep)

O líder do governo Ratinho Junior (PSD) na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), Hussein Bakri (PSD), será o relator do projeto da reforma administrativa na Comissão de Constituição de Justiça (CCJ).

A informação foi confirmada na segunda-feira (1º) pelo presidente da CCJ, deputado Fernando Francischini (PSL). Segundo ele, a indicação será formalizada nesta terça-feira (02).

A proposta, encaminhada ao Legislativo pelo governo ainda em fevereiro, foi redesenhada em março por meio de um substitutivo geral, acordado entre lideranças e Executivo.

Conforme o governo, o novo texto projeta uma economia de R$ 10,6 milhões anuais aos cofres públicos, resultado da redução do número de secretarias (de 28 para 15) e da extinção de 339 cargos comissionados e funções gratificadas.

O governo informa que espera que a tramitação do projeto ocorra até o fim de abril. De acordo com o Executivo, outros dois projetos de lei, em complemento à reforma, devem garantir economia de R$ 30 milhões ao ano.

O novo texto altera o nome da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental e do Turismo para Secretaria de Desenvolvimento Sustentável e do Turismo.

Também muda a vinculação de dois órgãos, o Simepar e o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, que saem da Governadoria e passam, respectivamente, para a Secretaria de Desenvolvimento Sustentável e a Casa Civil.

“Esta é a primeira etapa de um planejamento mais amplo da máquina pública, que foi dividido em três fases. Queremos reorganizar o Estado, aumentar a eficiência e economizar recursos públicos”, afirma o governador.

 

Questionamento da oposição

O projeto é questionado pela oposição na Alep. Para o deputado Requião Filho (MDB), ao mesmo tempo em que acaba com alguns órgãos, a proposta substitui os mesmos por superintendências permitindo a criação de outros cargos.

“Enquanto ele fala que vai extinguir 339 cargos comissionados e funções, no texto do projeto está autorizando a criação de 2.314 cargos comissionados e 857 funções de gestão pública. Porém, não há parâmetros”, diz o deputado.

 

Com RPC Curitiba e G1 PR 

Continue Lendo

Copyright © 2017 O Presente