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Política

João Emílio Modes: Prefeito cumpriu rompendo com o Ladwig

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Joni Lang/OP

Vereador João Emílio Modes: É muito cedo dizer que serei ou não candidato. Vai depender das coligações e do nosso candidato. O meu candidato, sou franco em dizer, é Rodrigo Fernandes para reeleição

O presidente do PDT de Nova Santa Rosa e vereador João Emílio Modes, que faz parte da base de governo comandada pelo prefeito Rodrigo Fernandes (PP) e vice-prefeito Ademar Bloch (DEM), está completando 38 anos de vida pública em 2015.

Ele apoiou a criação do município nova-santa-rosense em 1976, sendo favorável à eleição do primeiro prefeito Armindo Fischer. Modes foi candidato pela primeira vez em 1982, sem êxito. Tornou-se candidato novamente em 1988, quando elegeu-se prefeito. Já foi ainda vice-prefeito, secretário municipal de Viação e Obras Públicas por duas vezes em dois mandatos, e vereador em outras duas oportunidades, sendo a segunda vez na atual legislatura.

Em visita ao Jornal O Presente, ontem (05), ele falou sobre sua trajetória política, eleições e a atual conjuntura política do município. Confira.

O Presente (OP): Dos cargos eletivos no município, o senhor já ocupou praticamente todos: foi prefeito, vice-prefeito e vereador. O que mais almeja na vida pública?

João Modes (JM): O povo de Nova Santa Rosa delegou a mim a oportunidade de participar da vida pública desde a criação do município até hoje. Dia 29 de abril o município festejará seu 38º aniversário de emancipação político-administrativa. Em todos estes anos participei da vida pública, seja na administração, assim como na agricultura, indústria e comércio. Fui prefeito, vice-prefeito, vereador e secretário. Conheço a vida pública e sei qual a responsabilidade, o que pode e o que não pode ser feito. Hoje temos um impasse criado por políticos que entendo não serem dignos da sociedade a qual pertencemos. De momento não almejo nada. Quero continuar sendo vereador, cumprir o meu mandato e, principalmente, apoiar o prefeito Rodrigo, o vice Ademar e sua administração, o que mais me interessa para o bem-estar da comunidade.

OP: Já pensa na eleição do ano que vem ou encerra a carreira política? E se for candidato, será a vereador ou busca uma indicação à majoritária?

JM: É muito cedo dizer se serei ou não candidato. Vai depender das coligações e do nosso candidato. O meu candidato, sou franco em dizer, é Rodrigo Fernandes para reeleição. Este é o ideal para Nova Santa Rosa e tenho certeza que o munícipe vai apoiar novamente, porque o Rodrigo é um homem simples, honesto, de visão e que tem amor no coração. Fui adversário político dele, mas quando ele venceu as eleições o cumprimentei e desejei que fizesse uma boa gestão, além de afirmar que poderia contar comigo como vereador, procurando fazer o melhor à comunidade e à administração, apoiando prefeito, vice, secretários e equipe.

OP: O grupo político de situação rompeu, recentemente, com o presidente da Câmara de Vereadores, Amauri Ladwig (PSDB). Como o senhor avalia esse rompimento?

JM: Avalio de forma gradativa e natural, pelos fatos que ocorreram. Não foi o prefeito que rompeu, e sim o grupo inteiro cobrou do prefeito que ele tomasse uma decisão em relação ao vereador Amauri Ladwig. O prefeito se sensibilizou ouvindo os cinco vereadores que o apoiam, os secretários, ocupantes de cargos em comissão, professores e empresários. O prefeito cumpriu, rompendo com Ladwig e exonerando sua esposa (Josema) do cargo de secretária de Assistência Social. Apoio esta atitude do prefeito, pois foi tomada para o bem da administração e do grupo. Que o rapaz (Ladwig) faça daqui para frente o que bem entender.

 

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