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Política Santa Helena

Para prefeito, processo que pede cassação do seu mandato é vingança política

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Prefeito de Santa Helena, Airton Copatti, prestou de forma voluntária depoimento à comissão processante: “Entendemos que isso (pedido de impeachment) é mais uma questão de vingança política” (Foto: Arquivo/OP)

Em entrevista à imprensa após ser ouvido pela comissão processante, na terça-feira (22), o prefeito de Santa Helena, Airton Copatti, avaliou o depoimento como importante e esclarecedor, bem como lembrou que sua iniciativa em falar ao colegiado ocorreu de forma voluntária. “Entendemos que seria o momento oportuno de expor tanto para a comissão como para os demais vereadores e para a comunidade em geral as questões que estão sendo colocadas neste processo. Esclarecemos com nossa defesa através dos depoimentos das pessoas que foram ouvidas”, declarou, citando ainda que o depoimento voluntário foi uma forma de mostrar à população que não há o que esconder. “Nada foi feito de forma irregular e tudo o que foi feito foi embasado na legislação, ouvindo o parecer jurídico do nosso procurador geral, tanto na questão das gratificações como nas pessoas que são citadas como nepotismo. Todas têm qualificações e foram indicadas para cargos de confiança. Não há nada neste sentido que seja irregular. É um processo que só vem para atrapalhar o município, a administração e o desenvolvimento”, opina.

Copatti ainda acrescenta: “Se houvesse um fato que realmente motivasse a cassação de um prefeito, realmente seria uma questão questionável, mas o que está sendo colocado não é motivo para cassação. Entendemos que isso é mais uma questão de vingança política”, avalia o gestor santa-helenense.

 

Entenda o caso

A Câmara de Vereadores de Santa Helena aprovou no dia 05 de março a abertura de uma comissão processante contra o prefeito Airton Copatti (PMDB). A investigação pode levar à cassação do mandato do chefe do Executivo municipal. A denúncia, protocolada no dia 27 de fevereiro, foi aceita por seis votos favoráveis contra três contrários à investigação.

O prefeito afirmou, por meio de nota, que a denúncia não apresenta fundamentação necessária.

O documento alega que o prefeito pagou gratificações a servidores concursados de forma indevida – criou cargos que não estão previstos no regimento municipal para beneficiar alguns servidores. Além disso, a denúncia afirma que o prefeito nomeou familiares para cargos comissionados, praticando o crime de nepotismo.

 

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