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Política

Prefeitos da Amop decidem só cumprir calendário vigente

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Decisão foi sacramentada durante a 6ª assembleia geral da entidade municipalista oestina, realizada segunda-feira (15), em Cascavel

Por unanimidade de votos, os prefeitos da Associação dos Municípios do Oeste do Paraná (Amop) decidiram, na segunda-feira (15), que as prefeituras vão se limitar a cumprir o calendário vigente de transporte escolar de alunos, independente dos reflexos que a greve de professores pode causar durante as férias. A decisão foi sacramentada durante a 6ª assembleia geral da entidade municipalista oestina, realizada em Cascavel.

De acordo com o presidente da Amop e prefeito de Santa Tereza do Oeste, Amarildo Rigolin, o problema é que uma mudança do calendário agora causará impacto negativo nos orçamentos e no desenvolvimento de programas já definidos, além de colocar em risco a aprovação de contas por parte do Tribunal de Contas do Estado (TCE). Dependemos do bom-senso do Governo do Estado quanto à necessidade de compensação dos municípios em relação às despesas excedentes para cumprir um novo calendário, expõe Amarildo.

De acordo com o presidente da Associação dos Municípios do Paraná (AMP) e prefeito de Assis Chateaubriand, Marcel Micheletto, nenhum prefeito deixará de transportar os alunos, mas as prefeituras não têm condições de suportar as consequências financeiras da greve. A AMP está ouvindo todas as associações microrregionais de municípios para buscar uma solução justa para este impasse, pois precisamos unir a preservação dos direitos dos alunos com o equilíbrio e a responsabilidade fiscal dos municípios, pontua.

Reunião

Na quinta-feira (18) será realizada em Curitiba uma reunião na Secretaria Estadual de Educação para discutir o assunto, que contará com a presença do primeiro vice-presidente da Amop e prefeito de Santa Helena, Jucerlei Sotoriva, e do presidente da AMP, Marcel Micheletto, para definir o calendário de reposição das aulas. Não estamos (os prefeitos) nos furtando do debate. Os gestores dependem da definição do calendário e de um entendimento quanto às ações que serão colocadas em prática e voltadas a evitar que o ônus financeiro dos acréscimos de datas no calendário recaiam exclusivamente sobre prefeituras que não possuem condições de suportá-las, diz Amarildo.

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