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Presidente da Alep espera saída de Edson Praczyk do Conselho de Ética

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em

Reprodução RPC

O presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, Ademar Traiano (PSDB), afirmou ontem (27) que espera que o deputado Pastor Edson Praczyk (PRB) peça para sair do cargo de presidente do Conselho de Ética da Casa. Nós vamos conversar com o parlamentar, e eu espero que a iniciativa, quem sabe até de uma própria demissão, possa ocorrer, afirmou Traiano.

O Ministério Público investiga a contratação de mulheres de pastores evangélicos como servidoras comissionadas no gabinete de Praczyk. Segundo os promotores, as mulheres eram funcionárias fantasmas, ou seja, recebiam sem ir trabalhar.

No Plenário, Praczyk afirmou que, caso seja solicitado, deixará o Conselho de Ética. Ele ainda negou que tenha cometido quaisquer irregularidades. Por acaso, alguma delas deixou de trabalhar? Todas trabalhavam e recebiam normalmente pelo que faziam, disse o deputado.

De acordo com a denúncia, Praczyk é suspeito de receber os valores em nome das mulheres contratadas por ele na assembleia. O caso investigado aconteceu entre os anos de 2001 e 2003, quando ele cumpria o primeiro mandato na Casa.

Para manter a fraude, conforme a promotoria, o deputado usava uma funcionária da Assembleia, que trabalha com ele até hoje, embora esteja lotada em outro gabinete. Ela possuía autorização e procurações para movimentar as contas bancárias de todos os servidores do gabinete do deputado, incluindo os fantasmas.

Dentre os poderes que a funcionária detinha estava a solicitação de extratos, conferência de saldos e juros, alteração de senhas, retirada de cartões de débito, requisição e assinatura de cheques, além e de depósito e saque de qualquer quantia.

O deputado negou que haja controle dos salários de servidores por qualquer funcionário. Foi um caso isolado, de que uma funcionária, enquanto amiga, fez uma solicitação para que ela auxiliasse na solicitação de cartões de crédito da sua conta bancária, justificou.

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