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Política "Moralistas também têm pecado"

“Teremos surpresas nas próximas horas”, diz Nilson Hachmann ao reassumir mandato na Câmara

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Nilson Hachmann: “Estou muito feliz em poder retomar esta cadeira no Poder Legislativo. Gosto da política, se não gostasse estaria fora há muito tempo. Em consideração não a mim, mas aos quase mil eleitores que confiaram neste vereador” (Foto: Cristiano Viteck)

Após o Superior Tribunal de Justiça (STJ) revogar a medida cautelar que o mantinha afastado da função de vereador, Nilson Hachmann (PL) reassumiu ontem (13) seu assento na Câmara de Vereadores de Marechal Cândido Rondon. Em seu retorno ao Legislativo, Hachmann apresentou pedidos em benefício dos distritos de Iguiporã e Bela Vista e do Bairro Vila Gaúcha.

“Estou muito feliz no dia de hoje (ontem) em poder retomar esta cadeira no Poder Legislativo. Gosto da política, se não gostasse estaria fora há muito tempo. Em consideração não a mim, mas aos quase mil eleitores que confiaram neste vereador. Foi um ano quase perdido em termos de compromissos importantes com deputados estaduais e federais e projetos em prol do município ajudando as pessoas”, declarou, ao usar a tribuna na sessão da Câmara.

O vereador agradeceu aos seus familiares, amigos e ao advogado Marcio Berti. Também enalteceu Valdir Schons (Paleta) (PL), suplente da coligação que atuou como vereador desde junho do ano passado. “No final deste ano fecham cinco mandatos eleitos e sempre muito bem votado. Estes quadros vão ficar na história do nosso município. São quase 30 anos de dedicação à população, como administrador distrital de Iguiporã, cinco mandatos de vereador, três anos na Secretaria de Viação e Obras, sempre com lealdade, seriedade e, acima de tudo, muita honestidade”, frisou.

Hachmann enfatizou que sempre apresentou bons projetos em prol da população. “Ajudei pessoas e entidades e sempre que procurado tentei dar o máximo de mim para ajudar a resolver as questões colocadas. Me sinto realizado porque, mesmo na dificuldade, percebi o prestígio e a amizade que tenho em todos os setores vindo de pessoas que esperaram chegar o momento de eu retornar ao Legislativo”, enfatizou.

Por várias vezes o vereador reiterou sua felicidade em estar de volta à Câmara. “Estou feliz de estar aqui com vocês. Temos alguns meses pela frente em que cada um defende seus projetos, suas entidades, comunidades, sua região, seu distrito e seu bairro, alguns com discurso inflamado, outros mais serenos, cada um com a sua maneira de fazer política”, expôs.  “Me coloco à disposição, presidente, vereadores, Executivo, no que precisarem do meu conhecimento, capacidade e inteligência vou dedicar bons projetos a favor do município no qual o prefeito Marcio Rauber faz um excelente trabalho em todos os setores”, emendou.

 

“TEREMOS NOVIDADES”

Ainda durante seu discurso, Hachmann destacou que na tarde de ontem pessoas perguntavam se ele sabia de algo que estava para acontecer. “Um passarinho verde falou que nas próximas horas teremos surpresas, infelizmente no Legislativo. Sei o que passei, o que o Neco (Kist) e Adelar (Neumann) passaram. É difícil, mas justiceiros, moralistas também têm seu pecado. Aguardem. Imprensa fique atenta, teremos novidades nas próximas horas”, destacou.

 

DECISÃO

A decisão do STJ ocorreu na última quarta-feira (08). Depois disso, o juízo local comunicou a mesa da Câmara que Hachmann deveria voltar ao Legislativo. O vereador estava afastado da função de vereador desde junho de 2019, quando a sua prisão foi substituída por outras medidas cautelares, entre elas o afastamento da Câmara em decorrência da Operação Pula Pula, desencadeada pelo Gaeco em maio de 2019, que acusou Hachmann de usar empresas em nome de laranjas para firmar supostos contratos irregulares com a prefeitura.

 

SUPREMO

Uma outra decisão que se tornou pública também na semana passada, desta vez do Supremo Tribunal Federal (STF), refere-se à votação do processo de cassação do mandato de Hachmann na Câmara.

O vereador havia sido absolvido em votação secreta, conforme decisão judicial de primeira instância. O Ministério Público recorreu ao Supremo, que mandou o caso de volta para o juiz de primeiro grau, que poderá determinar nova votação do processo, desta vez com voto aberto.

O advogado de Hachmann, Marcio Berti, adiantou que se isso acontecer vai recorrer e também questionará as votações dos processos dos vereadores Neco Kist e Adelar Neumann, que igualmente foram realizadas com voto secreto.

 

Vereador Nilson Hachmann: “Me coloco à disposição, presidente, vereadores, Executivo, no que precisarem do meu conhecimento, capacidade e inteligência vou dedicar bons projetos a favor do município” (Foto: Cristiano Viteck)

 

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