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Vamos trabalhar na infraestrutura municipal, destaca Paulo Feyh

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Joni Lang/OP

Candidato à reeleição de Quatro Pontes, Paulo Feyh (PSC): Devemos cuidar de quem dá arrecadação, porque sem ela o município fica deficitário e não concretiza obras e serviços que a população tanto precisa

 

Após estrear na política em 2012, quando foi eleito ao primeiro mandato como prefeito de Quatro Pontes, Paulo César Feyh (PSC) concorre à reeleição repetindo a dobradinha com Ana Maria Görgen (PSDB), candidata a vice-prefeita.

Ao Jornal O Presente, Feyh destaca os principais pontos que aborda neste pleito e apresenta algumas das ações que pretende realizar caso seja reeleito. O grupo representa a coligação Juntos Somos Mais, formada pelo PSC, PSD, PT, PR, PSDB e PPS – de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), contando com 14 candidatos a vereador. Confira.

 

O Presente (OP): A oposição tem batido muito na tecla de que é preciso melhorar o sistema de saúde municipal, disponibilizando atendimento no hospital e maternidade. O senhor considera que o setor está bom ou precisa de fato melhorar?

Paulo Feyh (PF): Se é verdade que nada é perfeito, também é verdade que tudo pode ser melhorado. Nós não alcançamos a perfeição em nenhum sistema público, mas estamos sempre trabalhando para esta melhoria. No atendimento à saúde melhoramos muito em relação ao que existia, contudo ainda devemos dar importantes passos. Em nossa gestão pleiteamos uma sala de estabilização para que atendêssemos toda comunidade aqui em Quatro Pontes, mas não pudemos edificar por falta de apoio pelos vereadores não aprovarem. Pleiteamos atendimento em horário estendido, o que só foi possível graças a um abaixo-assinado e pressão popular. Vamos continuar melhorando a saúde, mas precisamos de uma Câmara parceira. A comunidade sempre vai ter na administração Paulo e Ana pessoas parceiras e não vinculadas a interesses particulares e partidários.

 

OP: Uma das críticas que o governo tem recebido está relacionada ao fato de não ter concluído obras. O que o senhor tem a dizer a respeito disso?

PF: É impossível fazer obras sem projetos e é impossível captar recursos sem ter esses projetos. O município vai construir quando tiver recursos disponíveis. Nós vemos uma distância gigante em investimentos quando comparamos a atual administração aos quatro anos anteriores, porque antes não havia projetos e não se pleiteava recursos. Um mandatário só edifica obras quando tem a liberação de recursos, seja na esfera estadual ou federal, e quando tem controle rigoroso do orçamento. É importante recordar que o município não acaba no dia 02 de outubro. Todas as edificações e obras são para a comunidade, muitas sonhadas há anos. Essas nós estamos tirando do papel.

 

OP: Por que o senhor acha que deve ser reeleito?

PF: O pedido para ser candidato novamente é da comunidade, por isso não tenho o direito de fugir da responsabilidade de continuar administrando o município e o patrimônio público com garra. A comunidade percebeu o novo jeito de trabalhar e governar a partir do diálogo, do orçamento participativo, de reuniões de prestação de contas e com ferramentas hoje creio que em falta no cenário nacional, que são transparência pública e honestidade. Fomos reconhecidos por esta forma voltada aos interesses da população e atuação técnica com projetos e recursos, concretizando o que o povo espera de uma administração municipal.

 

OP: Por que colocou seu nome à disposição?

PF: Primeiramente por ser um filho desta terra. Eu nasci, me criei em Quatro Pontes e depois saí para estudar e muitas das pessoas me conhecem desde bebê. Meu nome foi colocado à disposição em 2012 devido ao anseio por renovação. A população estava cansada do velho jeito de fazer política. Inicialmente nunca havia sonhado em ser político, mas quando se tem envolvimento comunitário, muitas amizades e trata as situações com honestidade, os convites aparecem, principalmente para representar a comunidade. Foi por isso que em 2012 aceitei o desafio contra qualquer previsão por estar contra o poder econômico, como ainda acontece. Somos a parte que tem menos recurso financeiro, que faz uma campanha mais singela, olho no olho e na sola do sapato, mas temos apoio da comunidade e isso faz toda diferença. Estou à disposição para continuar trabalhando pela minha cidade, cidade dos meus pais, dos meus sobrinhos e de todos que confiam e querem uma Quatro Pontes cada vez melhor.

 

OP: Quais são as áreas que o senhor considera prioritárias em um próximo governo, caso seja reeleito?

PF: É impossível não falar de saúde. Quando não se tem saúde a criança não vai para a escola, o professor não vai lecionar, o trabalhador não vai ao campo e a pessoa que trabalha no comércio e na indústria não consegue sair de casa. Melhoramos muito nosso atendimento e isso se prospecta com o funcionamento da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) em Marechal Cândido Rondon daqui alguns meses e para o próximo ano a previsão da abertura do Hospital Regional (em Toledo). Investimentos na saúde ainda serão realizados de forma a melhorar o nosso corpo clínico, com agilização nos agendamentos das especialidades, encaminhamentos para consultas ou exames com outros especialistas. Vamos trabalhar fortemente na infraestrutura municipal, onde carecemos muito. Temos dois grandes projetos, um deles à terceira idade para edificar um centro de reabilitação onde os idosos farão hidroginástica, fisioterapia, convivência de jogos e artesanato; também vamos edificar o sonho do lago municipal e com ele um campo de futebol e as quadras que necessitamos. Temos muitas prioridades, porém estas são mais pontuais, como o término da construção da nova escola para termos creche em período integral, complementando a infraestrutura que Quatro Pontes carece.

 

OP: Quais as principais propostas?

PF: A primeira grande proposta é continuar trabalhando com transparência a toda comunidade, elaborando o orçamento participativo nas associações, ouvindo o povo e priorizando o que é preciso. Em um segundo momento ouviremos os servidores das diferentes áreas, seja da saúde, viação e obras, assistência social, educação, ou mesmo no paço municipal para identificar as prioridades. Vamos sentar com o homem do campo para saber se é mais importante investir no subsídio para incentivo à produção ou em pavimentação poliédrica. Vamos melhorar a transparência pública não somente exigida pelo Ministério Público Federal, pois no nosso plano de governo propomos transparência na gestão de projetos com a Câmara Municipal devido à dificuldade que tivemos. Nós mandávamos um projeto e não conseguíamos acompanhar quanto tempo estava na Câmara, que sempre dizia ter aprovado, mas com grande demora. Vamos continuar investindo no setor produtivo por fornecer arrecadação. Precisamos cuidar de quem trabalha e dá arrecadação, porque sem ela o município fica deficitário e não é possível concretizar obras e serviços que a população tanto precisa.

 

OP: Por que os eleitores devem votar no Paulo Feyh?

PF: Por ser a melhor opção para Quatro Pontes. Quando falamos de preparo para administrar o município e seriedade na gestão pública, estamos falando de um governo que dialoga. Continuaremos gerindo com toda seriedade e com a comunidade os recursos que o município tem e conseguiremos, com apoio dos deputados que recebem voto em Quatro Pontes, concretizar o sonho da nossa população.

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