Política Privatização
Venda da Copel Telecom precisa passar por aprovação na Alep, diz companhia
A venda da Copel Telecom, anunciada pelo governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), durante um evento com empresários, deverá passar por avaliação das comissões da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) e pela decisão dos deputados para que seja aprovada, conforme a companhia.
Segundo anunciado pela Companhia Paranaense de Energia (Copel) na terça-feira (16), um grupo de profissionais foi formado para a montagem do projeto inicial de privatização, que deve ser entregue até o final do primeiro semestre de 2019.
No estudo, a Copel Telecom analisa questões relacionada aos valores de venda, além do que deve ser feito em relação aos funcionários que atuam na subsidiária da Copel. Segundo a companhia, são mais de 400 profissionais.
A partir da proposta inicial a ser montada, segundo a Copel Telecom, o Governo do Paraná vai elaborar um projeto de lei a ser encaminhado à Alep. Se autorizado, após três votações pelos deputados, aí sim, a companhia poderá ser vendida.
O Presidente da Copel, Daniel Slaviero, negou que outros setores da Copel possam ser privatizados.
“A privatização da Copel, sua geração de energia, está completamente fora da agenda dessa gestão. A Copel Energia, seja ela nos seus segmentos de distribuição, de geração, de transmissão e de comercialização de energia, continuarão nas mãos dos paranaenses, porque tem se mostrado uma empresa eficiente nesses ramos de atuação”, afirmou.
A Copel Telecom foi a operadora de banda larga melhor avaliada no Brasil, em uma pesquisa da Anatel com 100 mil usuários, realizada em 2018. No ano passado, a empresa teve um faturamento de R$ 500 milhões
A privatização da Companhia Paranaense de Gás (Compagas) também está sob estudos mas, segundo o governo, os planos devem ser iniciados depois da resolução do caso da Copel.
Com RPC TV