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Expresso do Amanhã: Diferenças entre o filme e a série

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(Foto: Divulgação)

Após conturbados anos de desenvolvimento, a série Expresso do Amanhã finalmente chega às telinhas — já conferiu a crítica do AdoroCinema? Nesse clima, é impossível não compará-la com o filme homônimo de 2013, já que ambos são adaptações da mesma obra: a HQ O Perfuraneve, de Jacques Lob, Benjamin Legrand e Jean-Marc Rochette.

Aproveitando a estreia da série no catálogo nacional da Netflix, está na hora de conferir as diferenças básicas entre tal projeto e o longa dirigido por Bong Joon-Ho, vencedor do Oscar por Parasita (que surge apenas como produtor executivo do novo Snowpiercer):

Mesma premissa, diferentes épocas

Para começar, é necessário ressaltar que tanto o filme como a série surgem do mesmo ponto de partida. Após a Terra se transformar num planeta congelado, os poucos sobreviventes da humanidade estão dentro do Snowpiercer, um trem com 1.001 vagões divididos em classes sociais. Porém, se o longa começou 19 anos após a partida do trem, a série começa em “apenas” 7 anos depois. Isso afeta nas idades de personagens importantes para os respectivos protagonistas, como Edgar (Jamie Bell) e Miles (Jaylin Fletcher), respectivamente.

Na TV, isso também proporciona um triângulo amoroso de Andre Layton (Daveed Diggs) com a mulher que ele amava antes de embarcar no trem, Zarah (Sheila Vand), e aquela com quem vive no Snowpiercer, Josie (Katie McGuinness).

Mesmo trem, diferentes personagens

Ambos os projetos possuem um protagonista da classe mais pobre, lutando para fazer uma revolução no trem. No filme, o público acompanhou a jornada de Curtis (Chris Evans), enquanto a série traz Layton. Outro personagem de destaque no filme é a vice no comando do trem, Ministra Mason, excentricamente vivida por Tilda Swinton. Na versão da TV, ela é dividida em duas: Melanie Cavill (Jennifer Connelly) é a porta-voz poderosa da locomotiva, enquanto Ruth (Alison Wright) também trabalha na parte de secretaria, e apresenta algumas características singulares.

E Wilford? O nome do todo poderoso, responsável pelo trem, faz parte das duas tramas. Nós o conhecemos no final do filme, sendo interpretado por Ed Harris, com opiniões absurdas. Já na série, as Indústrias Wilford também são quase como uma religião no veículo, porém existe um mistério ao redor do seu líder, que é revelado logo no início da trama.

Mesma origem, diferentes caminhos

O elogiado longa de Bong Joon-Ho foca na disputa entre classes, acompanhando o povo de Curtis numa metáfora visceral e violenta, tentando chegar na outra ponta do trem e encontrar igualdade. Tal questão social ainda existe na série, mas é deixada de lado (pelo menos no inicio) para introduzir os espectadores através de um mistério: alguém cometeu um brutal assassinato no trem e Layton precisa descobrir quem é o culpado. Porém, ambas têm seus momentos brutais de revolução, faz parte de seus DNAs.

Com Adorocinema

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