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Arno Kunzler

E as pesquisas?

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Esta semana movimenta as campanhas eleitorais.

Várias pesquisas estão sendo divulgadas – algumas com resultados diferentes – e outras sendo realizadas a campo.

Sobre futebol e pesquisas eleitorais somos todos especialistas e muito parecidos.

Cada um tem seu critério para acreditar ou desacreditar nos lances polêmicos do futebol, da mesma forma como age com as pesquisas.

Se o pênalti é a favor do meu time, é pênalti; se é contra, o juiz errou.

Se a pesquisa favorece o meu candidato, eu acredito em pesquisas; do contrário, são falsas e desacredito.

Até as eleições vamos ter pesquisas para todos os gostos, infelizmente.

O fato da pesquisa ser registrada na Justiça Eleitoral obriga apenas o instituto provar que fez o que se propôs a fazer.

Daí porque pesquisas registradas também podem apresentar ilusões e grandes diferenças entre si.

A grande maioria dos institutos sabe fazer pesquisas de forma científica, e quando realizadas de acordo com critérios técnicos, as pesquisas apontam resultados de forma correta.

Isso não significa que no dia da eleição o resultado tenha que ser igual ao da pesquisa feita há 60 dias do pleito.

Senão não precisaríamos fazer campanha.

É difícil dizer para o eleitor para que acredite cegamente nas pesquisas, mas também não dá para ignorar completamente o que elas apontam.

Se você for daqueles que prefere duvidar, sem problemas, mas é melhor não fazer apostas.

Por Arno Kunzler. Ele é jornalista e fundador do Jornal O Presente, da Editora Amigos e da Editora Gralha Azul

arno@opresente.com.br

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