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Arno Kunzler

Recolhendo lixo

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Durante décadas o município de Marechal Cândido Rondon gastou muito dinheiro mantendo a Codecar para ter o recolhimento de lixo, a administração da rodoviária e a pedreira municipal sob o comando e controle do prefeito.

Houve insistência com empresa pública e com administrações incapazes de manter o caixa equilibrado e, principalmente, de recolher o lixo a contento da população.

Lembrei disso hoje, porque da minha casa, no Alto da Boa Vista, logo cedo, numa segunda-feira, vi o caminhão da Cooperagir recolher o lixo reciclável e poucos minutos depois outro caminhão recolher o lixo orgânico.

Lembrei de quantas vezes tínhamos lixo acumulado especialmente em fins de semana prolongados e feriados de fim de ano.

Lembrei das críticas da população, sem eco e sem resposta do Poder Público.

Aí me dei conta de que faz anos que não percebo moradores fotografando lixo jogado nas ruas por vários dias e aquele cheiro de peixe podre durante os dias de Páscoa, fruto das refeições de Sexta-feira Santa.

São mudanças que não percebemos naturalmente. É preciso mergulhar no passado recente para se dar conta que isso mudou e mudou a partir da extinção da Codecar e da privatização dos serviços antes prestados por ela.

Não conheço detalhes da licitação, nem os donos das empresas que ganharam, mas o serviço melhorou muito.

Prova que o Poder Público pode prestar bons serviços, terceirizados, desde que não envolva gestores corruptos.

Por Arno Kunzler. Ele é jornalista e fundador do Jornal O Presente, da Editora Amigos e da Editora Gralha Azul

arno@opresente.com.br

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