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Alterações fisiológicas na gestação podem gerar crises de ansiedade

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Além da satisfação em poder gerar um filho e a alegria que o momento proporciona para a família, a gestação pode também resultar em preocupações e medos relativos às mudanças no corpo da futura mãe. Segundo a médica obstetra da Clínica Plena, Denise Wiggers, o aumento das mamas, o ganho de peso e as alterações cardiovasculares estão entre as reações comumente citadas que podem acometer a gestante. 

Denise ressalta ainda que estas alterações físicas e funcionais no organismo da mulher ocorrem com o objetivo de propiciar um crescimento saudável do filho no interior do útero e após o nascimento. “Porém, nem todas se adaptam facilmente à estas modificações, já que são várias e significativas”, observa. 

Mudanças físicas

Denise explica que as mamas, por exemplo, alcançam seu desenvolvimento máximo durante a gravidez, pois somente assim elas adquirem as características necessárias para a produção de leite. O aumento de peso também é comum, variando a cada gestação, de acordo com a estrutura física da mãe, o tamanho do feto e dos hábitos alimentares.

“O ideal é que sejam adquiridos de nove a 12 quilos durante os nove meses, considerado um aumento normal para a gestante”, complementa.   

Alterações de humor

Para a médica, muitas mulheres podem – ao longo da gravidez – usufruir de uma sensação de realização total e uma tranquilidade com relação às alterações que o corpo passa. Já outras, expressam uma indisposição, sofrem e podem ter crises de choro repentinas.

“As alterações podem estar relacionadas às mudanças hormonais, como também a fatores psicológicos e ambientais, como uma insegurança com relação ao futuro do filho ou a situação atual com o pai da criança”, diz. O importante, de acordo com Denise, é procurar auxilio profissional se estes sentimentos forem exagerados e estiverem prejudicando o período gestacional e o convívio social da futura mãe.

“O tratamento pode ser feito pelo médico ginecologista, que já acompanha a gestação e, se necessário, em conjunto com um psicólogo ou psiquiatra”, orienta. “A gravidez deve ser um período tranquilo e de novas descobertas positivas, tanto para a mãe quanto para a família. Por isso, as mães que precisarem não devem pensar duas vezes em procurar ajuda”, finaliza.

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