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Apaixonados pela Kombi lamentam fim da produção do modelo

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Arquivo Pessoal
Diego Fedel, que adquiriu sua queridinha há apenas dois meses: “Acho difícil uma substituta unir todas estas características novamente. A Kombi foi uma grande sacada”

A Volkswagen, juntamente com milhões de apaixonados, está se despedindo da Kombi. A montadora anunciou na semana passada o fim da produção do modelo, fato que já era esperado, uma vez que não é possível adaptar ao veículo o airbag duplo e o sistema de freios ABS que serão obrigatórios em todos os veículos novos no Brasil a partir do ano que vem.

O publicitário Diego Fedel, que adquiriu sua queridinha há apenas dois meses, conta que poucos carros alcançaram o status da Kombi, pois é um veículo prático, espaçoso e com a manutenção barata.

“É triste ver um veículo com tanto tempo de história sair de linha, é o fim de ícone criado há mais de 50 anos e poucos carros alcançaram o status que a Kombi tem. Agora que foi confirmada sua retirada de linha, com certeza haverá aumento na procura e até preços das peças de reposição ficarão inflacionados”, expõe.

Produzida no Brasil desde 02 de setembro de 1957, a Kombi tem a história de maior longevidade na indústria automobilística mundial. O fim dessa trajetória será marcado com uma série especial chamada Last Edition. Com produção limitada a 600 unidades, a edição especial será oferecida a partir deste mês com preço sugerido de R$ 85 mil.

“Acho que olhando pelo lado técnico, ela se tornou um sucesso porque é um veículo robusto, confiável, de fácil e barata manutenção e tem capacidade de carga equivalente a seu peso, por isso foi líder em seu segmento desde que foi lançada. Acho difícil uma substituta unir todas estas características novamente. A Kombi foi uma grande sacada”, comenta Diego.

Last Edition

A última edição da Kombi traz itens exclusivos como pintura tipo “saia e blusa”, acabamento interno de luxo e elementos de design que remetem às inúmeras versões do veículo. O interior mereceu cuidados especiais, começando pelas cortinas em tear azul nas janelas laterais e no vigia traseiro – as braçadeiras trazem o logotipo “Kombi” bordado, um elemento de decoração típico das versões mais luxuosas das décadas de 1960 e 1970.

Divulgação
Volkswagen Kombi Last Edition foi lançada com preço sugerido de R$ 85 mil

Os bancos têm forração especial de vinil: bordas em Azul Atlanta e faixas centrais de duas cores (azul e branca). As laterais e as costas dos assentos têm acabamento de vinil expandido Cinza Lotus. O modelo tem capacidade para nove ocupantes.

O revestimento interno das laterais, portas e porta-malas também é de vinil Azul Atlanta, com costuras decorativas pespontadas. O assoalho e o porta-malas são recobertos por tapetes com insertos em carpete dilour Basalto, mesmo material que reveste o estepe. O revestimento do teto é em material não tecido Stampatto.

Além disso, o painel traz serigrafia especial do quadro de instrumentos, que mantém o tradicional padrão com o velocímetro em posição central e, à direita, o mostrador do nível de combustível. O sistema de som tem LEDs vermelhos, lê arquivos MP3 e possui entradas auxiliar e USB.

Dentro do porta-luvas, o comprador encontrará o manual do proprietário com uma capa especial comemorativa. A Kombi Last Edition será acompanhada, também, por um certificado especial atestando sua autenticidade.

O modelo é equipado com o motor EA111 1.4l Total Flex, que desenvolve potência de 78 cv quando abastecido com gasolina e de 80 cv com etanol, sempre a 4.800 rpm. O torque máximo é de 12,5 kgfm com gasolina e de 12,7 kgfm com etanol, a 3.500 rpm. O câmbio é manual de quatro marchas. As rodas são de 14 polegadas, com pneus 185 R14C.

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