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Campanha de vacinação contra raiva fica para outubro

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Apesar de atrasada, está confirmada a realização da campanha de vacinação contra a raiva para este ano nos 11 municípios do Paraná localizados na região de fronteira. A afirmação foi feita ontem (19) à reportagem de O Presente pela coordenadora do Programa Estadual do Controle da Raiva, Márcia Zinelli da Silveira.
De acordo com a responsável, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) está no aguardo do envio das doses pelo Ministério da Saúde. “Nossa previsão é de recebermos as vacinas até o final de setembro”, declara. Desta forma, os Departamentos de Vigilância Sanitária dos municípios deverão desenvolver a campanha possivelmente no mês de outubro, informa, lembrando que não há uma data específica.
A campanha será realizada em Marechal Cândido Rondon, Mercedes, Entre Rios do Oeste, Pato Bragado, Guaíra, Itaipulândia, Missal, Santa Helena, Santa Terezinha de Itaipu, São Miguel do Iguaçu e Foz do Iguaçu. “No total, serão vacinados 152.086 animais na região, entre cães e gatos”, pontua.

Testes
Devido à ocorrência de casos de reações adversas à vacina no ano passado, neste ano o Ministério da Saúde providenciou uma bateria de testes antes da campanha. “A vacina está passando por um rigoroso teste de controle de qualidade. É uma vacina de cultivo celular e por causa do uso em animais, passou-se a exigir exames clínicos em cães e gatos. Nunca havia sido feito dessa forma, já que anteriormente os testes eram feitos em cobaias”, revela Márcia.
Os procedimentos preventivos justificam a demora para o repasse dos lotes da vacina aos municípios.

Desconhecida
A causa exata dos casos de reações em animais que receberam a imunização no ano passado ainda é desconhecida pelo setor de saúde. Conforme a coordenadora, a nota técnica nº 14/2011 não especifica os motivos que originaram o problema. “Ela não diz exatamente qual o componente que prejudicou os animais”, afirma.
A coordenadora admite que as vacinas adquiridas pelo Ministério para a campanha deste ano são do mesmo laboratório das doses usadas em 2010.
Segundo ela, o número de animais que tiveram reação da vacina naquele ano também não é preciso. “As notificações foram feitas diretamente no site do Ministério da Saúde pelos profissionais que acompanharam os casos. Os poucos casos que chegaram para nós (Sesa) não foram significativos, tanto é que não houve suspensão da campanha, que se estendeu até final de setembro”, conclui.

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