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Cartilha esclarece projeto de estrada-parque

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Lideranças no lançamento da cartilha que procura sanar dúvidas com relação à reabertura da Estrada do Colono

Lideranças de vários municípios do Extremo Oeste se reuniram ontem (02), no Centro da Cultura de Serranópolis do Iguaçu, para esclarecer os pontos considerados divergentes entre os defensores e contrários ao projeto de reabertura da Estrada do Colono, que liga as regiões Oeste e Sudoeste do Paraná cortando o Parque Nacional do Iguaçu.

A audiência foi promovida pela Associação dos Municípios do Oeste do Paraná (Amop), Associação dos Municípios do Sudoeste do Paraná (Amsop) e associações das câmaras de vereadores das duas regiões.

O autor do projeto para criação da Estrada-Parque Caminho do Colono, deputado federal Assis do Couto, disse que o projeto está na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, mas na próxima semana deve seguir para o Senado.

Ele explicou aos presentes que o projeto é complexo e envolve quatro ministérios: do Meio Ambiente, da Justiça, do Turismo, além da Casa Civil. De acordo com Couto, o deputado federal Osmar Serraglio concluiu a redação do texto final e acusou o deputado Sarney Filho de estar obstruindo a sua tramitação na CCJ.

Para Couto, há movimentos muito fortes contrários ao projeto. “Por essa razão, decidimos elaborar a cartilha lançada hoje (ontem) com dez pontos sobre o projeto de lei 7.123/2010”, expôs. Em entrevista à reportagem de O Presente, o parlamentar admitiu que existem muitos obstáculos a transpor.

“O principal deles é desconstruir muitos mitos e muitas mentiras que se criaram ao longo dos anos a respeito da Estrada do Colono. Todos aqueles que se posicionam contra a estrada não vivem na região e nem em outras unidades de conservação”, afirmou.

O deputado tem expectativa positiva em relação à aprovação do projeto também no Senado Federal. A estratégia para a próxima fase, de acordo com Couto, é o diálogo. “Vamos dialogar muito. Com a Casa Civil, da ministra Gleisi (Hoffmann), que é paranaense e conhece a questão. Conversar com os ministérios do Meio Ambiente, do Turismo e da Justiça. Vamos colocar o projeto nas mesas dos quatro ministros, mostrar a realidade a eles e tentar convencê-los”, enfatizou.

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