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Justiça cassa diploma de prefeito e vice-prefeita de Medianeira
Arquivo/OP |
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Decisão também prevê que Ricardo Endrigo pague multa de 20.000 Ufirs e tenha os direitos políticos cassados por oito anos |
O juiz da Vara Criminal da Comarca de Medianeira, André Daí Antunes, prolatou, ontem (12), a sentença que cassou os diplomas de eleitos do prefeito de Medianeira, Ricardo Endrigo (PSDB), sua vice, professora Maria Delcir Berta Aléssio (PMDB) e três vereadores que foram eleitos e diplomados no pleito eleitoral do ano passado.
A decisão do magistrado põe fim, em nível de primeira instância, ao processo que tramitava em segredo de Justiça, interposto pela Coligação Vida Nova Medianeira, que tinha como candidato o médico Tomaz da Cunha (PT).
Pela decisão publicada no site do Tribunal de Justiça, o prefeito, a vice e os vereadores eleitos Pedro Inácio Sefrin, José Valdir Linhar e Gean Bogoni foram acusados por infringirem a legislação eleitoral. Diz o despacho do magistrado medianeirense:
Sendo assim, incidiram os impugnados, sem sombra de dúvida, na legislação eleitoral, sendo imperativa a cassação dos mesmos e aplicação de multa. Sendo assim cassados os mandados eletivos de Ricardo Endrigo, Delcir Berta Aléssio, Pedro Inácio Sefrin, José Valdir Linhar e Gean Bogoni, Maria Alves Pereira e Tarcísio Becker Sobrinho. E com relação à pena de multa, condeno os impugnados ao pagamento de 20.000 ufirs, cada um como ressarcimento aos cofres públicos pelas despesas decorrentes das eleições.
A decisão judicial declara ainda os políticos como inelegíveis pelo período de oito anos. Hoje (13), a reportagem de O Presente vai procurar ouvir as partes envolvidas no processo, que teve a decisão publicada por volta das 21 horas da noite de ontem, no site do Tribunal de Justiça do Paraná.