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Núcleo implanta EJA Indígena em Diamante do Oeste

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Além de oportunizar o acesso à educação, outro objetivo é fortalecer a cultura guarani

As aulas na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (EJA) Indígena foram iniciadas segunda-feira (05), no Colégio Estadual Indígena Kuaa Mbo’e, na Aldeia Indígena Tekoha Añetete, em Diamante do Oeste. A aula inaugural contou com a presença do chefe do Núcleo Regional de Educação (NRE), Léo Inácio Anschau; do coordenador de Educação Indígena, Ervino Frederico Pott; do vice-prefeito, Antonio Benedito Prodozzimo; do cacique da aldeia, João Joetavy Miri Alves.

O diretor do Colégio, professor Jairo César Bortolini, explica que a oferta da EJA Indígena é a realização de uma aspiração antiga e o atendimento de uma solicitação da própria comunidade que, durante muito tempo, não teve atendimento para os alunos adultos. “Temos uma faixa etária de alunos entre 40 e 60 anos de idade, principalmente na Fase I, sendo pessoas que nunca tiveram acesso à escola e agora estão tendo a oportunidade de iniciar os seus estudos, que visa fortalecer a cultura guarani”, afirma.

A modalidade irá atender em torno de 50 a 60 alunos, em três turmas coletivas, de EJA Fase I (1º ao 5º ano), EJA Fase II (6º ao 9º ano) e Ensino Médio, respectivamente, além de atendimento individual nas quartas feiras. A expectativa é que essa demanda aumente a partir da formação das primeiras turmas, devido a motivação da comunidade, que possui em torno de 350 integrantes. “É importante lembrar que o colégio já atende, na modalidade regular em torno de 110 crianças e adolescentes”, salienta o diretor.

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